XIII Encontro internacional do movimento católico decorreu em Turim



Turim, Itália, 21 jul 2024 (Ecclesia) – Os participantes no XIII Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora (ENS), que se encerrou este sábado, assumiram o objetivo de acompanhar o processo sinodal, na Igreja, com um programa de seis anos centrado na “comunhão”.
“A nossa realidade está enraizada nela e queremos viver como parte dessa mesma história. Uma Igreja que busca na sinodalidade um processo de comunhão, que nós, como Equipas, temos praticado desde a nossa fundação”, refere a ‘Carta de Turim’, cidade italiana que acolheu o evento.
O documento conclusivo dirige-se aos casais e conselheiros espirituais das ENS, apresentando a “orientação geral” para o período 2024-2030, ‘Chamados a viver em comunhão’.
A carta, enviada à Agência ECCLESIA, recorda que, desde 2018, o movimento tem vivido um roteiro de seis anos, com o lema ‘Não tenham medo, saiamos’, que “procurou despertar o sentido inato de missão”.
“Esse sentido de missão desenvolveu-se em todos nós, não como uma condição adquirida pela mera transmissão de uma ideia, mas como consequência do próprio encontro com Cristo”, pode ler-se.
O documento sublinha que a evangelização se vive “a partir de uma experiência de encontro” e de acolhimento, que inspiram a orientação geral para os próximos seis anos.
“É essencial que, para viver a comunhão, estejamos plenamente conscientes do nosso carisma, uma vez que reconhecer a especificidade do nosso movimento é o que nos mantém unidos. O carisma é uma realidade que está acima das diferenças culturais, das adaptações, das inculturações”, indica a carta.
O texto é assinado por Clarita e Edgardo Bernal Fandiño, responsáveis internacionais em 2018-2024, e os seus sucessores no cargo, Mercedes Gómez-Ferrer e Alberto Pérez Bueno, eleitos para o período 2024-2030.
O documento conclusivo do XIII Encontro Internacional apresenta três primeiras orientações, para viver em comunhão “com Cristo”, com os cônjuges e como família.
O encontro internacional decorreu na ‘Inalpi Arena’ da cidade italiana de Turim, com a participação de 400 portugueses, entre cerca de 8 mil participantes.
O programa de cinco dias incluiu conferências, testemunhos, celebrações eucarísticas, apresentações teatrais, momentos de oração e adoração, de espiritualidade conjugal, equipas mistas e visitas.O Encontro Internacional de Equipas de Nossa Senhora já passou por Lourdes, em França (1954, 1965, 1988); por Roma, Itália (1959, 1970, 1976, 1982); e Fátima (1994 e 2018).
As Equipas de Nossa Senhora são um movimento de espiritualidade conjugal reconhecido pela Santa Sé como uma associação privada internacional de fiéis de direito pontifício.
OC
![]() O casal responsável pela Supra Região de Portugal, Fátima e António Carioca, assinala em vídeo enviado à Agência ECCLESIA o desafio de viver a proposta de comunhão, “nas suas diferentes dimensões”. “Foi um tempo muito rico e, como sobre a Supra Região de Portugal, aquilo que esperamos agora é concretizar todas estas ideias que levamos e também estas orientações do futuro que nos foram apresentadas, que constituem para nós um desafio muito atual”, indicam. |