Família da Consolata peregrinou a Fátima

Este Sábado foi um dia especial para todos aqueles que estão ligados aos missionários e missionárias da Consolata: Amigos Missionários da Consolata, Leigos Missionários da Consolata, Jovens Missionários da Consolata, Mulheres Missionárias da Consolata, Solidários Missionários da Consolata, Zeladoras e associadas, Grupo de reflexão da Consolata, entre muitos outros amigos. Milhares de pessoas estiveram em Fátima para a 19ª peregrinação da Família da Consolata, subordinada ao tema “Perdão e Reconciliação: Caminho para a Paz”, sendo que 2009 é o Ano internacional da Reconciliação. Foi a primeira vez que a Família da Consolata participou na Eucaristia celebrada na igreja da Santíssima Trindade. Do programa da manhã fez parte a Via-sacra missionária para os Valinhos, culminando a manhã com um momento celebrativo no Calvário Húngaro. Pelas 15h, a concentração fez-se na Capelinha das Aparições, com a consagração a Nossa Senhora, seguindo em procissão para a igreja da Santíssima Trindade onde foi celebrada a Eucaristia. “No nosso tempo, temos a impressão que poucos procuram o Senhor. Será que a realidade era diferente no tempo de Jesus? Penso que não”, afirmou na sua homilia o Reitor do Santuário de Fátima “Talvez nunca tenhamos estado num tempo em que as pessoas têm menos respostas”, em que “a insatisfação é maior” e as pessoas “menos se sintam felizes”, assinalou Virgílio Antunes. “Deus era solução para os problemas e resposta ao sentido da vida” até há algum tempo, já que “todos eram cristãos, católicos”, sublinhou o Reitor. “Agora já não é”, acrescentou. Alguns homens e mulheres de hoje vivem “ocupados” com o trabalho, os negócios, o lazer, o tempo livre e “não vêem mais que isso”, reforçou o responsável do Santuário. O sentido da vida, defendeu o responsável do santuário mariano, passa por “acreditar que só em Jesus Cristo se encontram essas razões, explicações, sentido, paz, tranquilidade, que no fundo, todas as pessoas procuram”. A resposta dada por Jesus (numa referência às leituras) “é válida para o seu tempo e para o nosso”. Dimensão missionária “Onde houver um discípulo de Cristo, tem de haver um missionário”, isto é, uma pessoa que “faz esforço para comunicar e transmitir a Palavra de Deus”, salientou o Pe. Virgílio Antunes. O que, por vezes, não acontece. E somos “canas um bocado partidas que não foram capazes de resistir num momento em que a fé esteve em risco”. Fruto disso “as nossas igrejas estão mais vazias do que há séculos”, apontou o sacerdote. O Reitor do Santuário defendeu que, ainda assim, “não há casos perdidos ou desesperados”. A “força de Deus é suficiente para nos levantar, e através de nós, muitos irmãos”. Mais do que as palavras é o testemunho que tem um peso grande, concluiu o presidente da celebração. Fátima Missionária on-line

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Agência ECCLESIA

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