Vila Nova de Famalicão, Braga, 23 dez 2015 (Ecclesia) – A comunidade paroquial de São Mamede de Sezures, no Arciprestado de Vila Nova de Famalicão, Diocese de Braga, uniu-se para construir um presépio em “contracorrente” com a sociedade que ocupa um quarto da igreja paroquial.
“Nele podemos contemplar e meditar o nascimento de Jesus Cristo, fazer memória, revivendo os hábitos e costumes da nobre gente desta linda terra”, explica o pároco, observando que Sezures é como um “presépio, plantado na encosta de São Vicente”.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, pelo Arciprestado de Famalicão, o padre José Pedro Novais considera que quem observar o presépio, “feito por mãos humanas”, recorda que o Menino Deus diz “com todo o carinho e amor”: “Olha que Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo”.
Este presépio, que ocupa um quarto da Igreja paroquial, foi construído em “contracorrente” pelos jovens da comunidade de Sezures, com a “especial ajuda, engenho e saber” dos mais velhos.
“A nossa sociedade, consumista e laica, luta para que se esqueça e apague este símbolo que nos recorda o Deus/Amor desejando outros símbolos que nada dizem e condizem com o verdadeiro espírito natalício”, afirma o comunicado.
Neste contexto, o pároco de São Mamede de Sezures pede que não haja “medo de deixar que Deus entre nos corações” e convida a visitar este presépio para “apreciar a beleza que manifesta”.
“Não permitam, nunca, que as coisas do mundo ofusquem um dos maiores símbolos do Natal cristão”, alerta o padre José Pedro Novais.
O presépio da comunidade de Sezures pode ser visitado em dias específicos a começar no dia de Natal, 25 de dezembro, e depois na Festa da Sagrada Família, 27 de dezembro.
Já em janeiro de 2016, para além do Dia Mundial da Paz, o presépio pode ser visto nos primeiros domingos do ano, 3, 10 e 17 de janeiro.
CB