Experimentar Deus no caminho a Santiago de Compostela

E a caminhada chegou ao fim. No Domingo “cansados, mas conscientes de que a experiência foi muito positiva” contou Ondina Matos, uma das responsáveis do grupo de 130 peregrinos da paróquia de Esgueira, em Aveiro, a Santiago de Compostela. A Catedral foi avistada no Sábado, onde apesar de cansados, não quiseram deixar de aí mesmo fazer uma oração. “Foi um momento muito forte, onde se louvou por toda a caminhada. Aqui percebemos o quanto esta actividade foi valorizada” conta à Agência ECCLESIA. Ondina dá conta das dificuldades próprias do caminho. “A maior dificuldade foi física. Houve peregrinos com dores musculares, houve muito cansaço. Mas o espírito de grupo foi muito grande e a grande maioria aguentou muito bem” recorda. Os temas que ajudavam a fazer da experiência um caminho interior, foram experimentados inseridos em grupos. Como eram muitos, tinham de caminhar em diferentes grupos, o que resultou em diferentes reflexões. “As dinâmicas funcionaram muito bem. Houve de facto uma vivência interior muito grande” recorda assinalando as orações que se fizeram pelo caminho, a partilha de uma reflexão que um grupo fez sobre a presença de Deus, a experiência do caminho em silêncio feito por outro grupo ainda. “Tudo experiências que nos dizem que as pessoas de facto experimentaram Deus”. O dia de domingo, já depois de terem retemperado as forças, “foi o culminar da actividade, de toda a vivência espiritual da caminhada” recorda Ondina. Os caminhantes celebraram a missa do peregrino na catedral de Santiago de Compostela, já com cerca de 300 pessoas de Esgueira, “pais mas também paroquianos que sem ligação directa aos peregrinos quiseram juntar-se a nós” salienta Ondina. À tarde, no albergue do peregrino em Santiago, o Monte do Gozo, num almoço partilhado, os participantes apresentaram aos pais o que foram fazendo ao longo da caminhada: músicas, teatros, fotografias num clima de muita partilha. Ao final da tarde, rumaram à sua paróquia de origem. “Juntos no autocarro, porque também se foi em grupo” todos eram unânimes na alegria, no espírito de grupo e até “na vontade de continuar o caminho por mais dias” afirma Ondina. Retemperadas as forças por uma noite de descanso, o dia amanheceu com a alegre partilha dos quatro dias de caminho. Notícias relacionadas • Aliar o imaginário ao caminho de Santiago • Entusiasmo a caminho de Santiago de Compostela

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