O Supremo Tribunal dos EUA adiou a execução de um condenado à morte no Estado da Geórgia, após os pedidos de clemência apresentados pelo Papa Bento XVI e pelo ex-presidente Jimmy Carter. Fontes judiciais disseram que a ordem de adiamento foi recebida três horas antes da execução de Troy Davis, de 39 anos, que iria receber uma injecção letal pelo assassinato de um polícia em 1989. Outros que pediram clemência ao condenado foram o Prémio Nobel da Paz Desmond Tutu, um ex-director do FBI (a polícia federal americana) e a Ir. Helen Prejean, que faz campanha contra a aplicação da pena de morte nos Estados Unidos e é autora do livro “Dean Man Walking”, levado ao cinema por Susan Sarandon e Sean Penn. Os pedidos baseavam-se em dúvidas sobre a culpa do condenado e nos argumentos de que o julgamento foi resultado de um caso de identificação errada.