Parte de um corpo encontrado no dia 3 de Julho em Maricá (Rio de Janeiro) é do padre Adelir de Carli, balonista que estava desaparecido há mais de três meses. A Polícia Civil do Rio confirmou esta Terça-feira que o exame de ADN feito no Instituto de Pesquisa Genética Forense revela que os restos mortais são do padre paranaense. Adelir de Carli, de 41 anos, descolou no dia 20 de Abril de Paranaguá (90 km de Curitiba), suspenso por balões gigantes de gás hélio. Ele tentava bater o recorde mundial de permanência no ar nesse tipo de voo. A intenção do sacerdote era voar 20 horas em direcção ao interior do Estado do Paraná, mas o mau tempo mudou a rota do voo e o seu percurso foi desviado para o sul, na linha do litoral. O sacerdote deixou de estar em contacto por rádio após cerca de 8 horas de voo, na região de São Francisco do Sul (Estado de Santa Catarina). A provável causa de sua morte foi hipotermia, após a queda no mar. Os restos mortais de Pe. Adelir de Carli foram levados pela corrente marítima de Santa Catarina até o litoral do Rio de Janeiro. O sacerdote voava para divulgar a Pastoral Rodoviária em Paranaguá, apostolado que actua junto dos camionistas e familiares, especialmente os que afluem à cidade devido às actividades portuárias. Redacção/Zenit