Igreja Matriz de Campo Maior acolhe iniciativa catequética relacionada com a adoração eucarística «tão estimada pelo pastorinho»
Évora, 10 jan 2019 (Ecclesia) – O Secretariado da Mensagem de Fátima, da Arquidiocese de Évora, está a assinalar o centenário da morte de Francisco Marto com uma ação catequética na igreja Matriz de Campo Maior.
De acordo com um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a iniciativa “visa valorizar e fomentar a adoração Eucarística, que era tão estimada pelo pastorinho da Cova da Iria”.
Para fomentar a adoração a “Jesus Escondido”, expressão deixada por Francisco Marto, foi colocada junto ao altar do Santíssimo Sacramento, da igreja Matriz de Campo Maior, uma tela com algumas frases do vidente, canonizado pelo Papa a 13 de maio de 2017 durante as celebrações do centenário das Aparições de Fátima.
“Palavras missionárias que tão bem definem o amor carinhoso de São Francisco Marto por Cristo”, refere a mesma nota.
Ao lado da referida tela, está exposto “um placard com uma saudação a Jesus, bem como uma pequena oração dirigida ao pastorinho”.
Quem passa pela igreja Matriz de Campo Maior pode ainda levar uma pagela com uma oração, para rezar individualmente, em família ou em comunidade.
O padre João Luís Silva, assistente espiritual da Arquidiocese de Évora, desafia cada católico da região “a visitar diariamente o Santíssimo”, para “continuar deste modo a missão e o testemunho de contemplação” deixado pelos três pastorinhos de Fátima, Francisco, Jacinta e Lúcia.
Francisco Marto nasceu a 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 desse mês, na igreja paroquial de Fátima.
Ele e a sua irmã Jacinta Marto, também canonizada pela Papa Francisco a 13 de maio de 2017, eram os mais novos de sete filhos de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus, naturais do lugar de Aljustrel, Fátima.
As duas crianças começaram a pastorear o rebanho da família ainda muito novos, juntamente com sua prima Lúcia, e foi durante esse período que os três testemunharam as aparições de Nossa Senhora, ao longo de 2017.
São Francisco Marto, o mais contemplativo dos três videntes, acabaria por morrer a 4 de abril de 1918; durante o período da epidemia pneumónica que afetou Portugal.
A sua irmã Jacinta Marto seguiria o mesmo destino a 20 de fevereiro de 1920, data que corresponde à festa litúrgica dos dois pastorinhos de Fátima.
JCP