Évora, 22 set 2017 (Ecclesia) – A igreja de São Francisco, na Arquidiocese de Évora, tem patente uma exposição fotográfica dos bastidores da “empreitada sem precedentes” que foram as “obras de reforço estrutural, acessibilidades, iluminação, reabilitação e conservação e restauro”, até ao mês de dezembro.
Na nota enviada à Agência ECCLESIA, a Arquidiocese de Évora recorda que os trabalhos na igreja de S. Francisco e na capela dos Ossos, entre junho de 2014 e outubro de 2015, receberam este ano o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, na categoria de Restauro.5.
Já em dezembro de 2016, a intervenção que envolveu “um investimento de 4,2 milhões de euros” foi distinguida com o prémio IHRU – Nuno Teotónio Pereira na categoria de Reabilitação de Edifício.
Esta quarta-feira, dia 18, foi inaugurada na igreja de São Francisco a exposição fotográfica ‘intervenção total’ que recorda as obras de recuperação e requalificação e pode ser visitada até dezembro.
A Igreja registava diversas fendas nos tetos resultantes do terramoto de 1755 e a Capela dos Ossos que alberga no interior do seu espaço conventual foi também objeto de uma intervenção que limpou de reforçou todas as estruturas osteológicas.
Desta intervenção nascem ainda novos espaços: Uma galeria que circunda as paredes da igreja, as celas dos monges que vão acolher um museu de arte sacra.
Uma novidade neste espaço é um painel da autoria de Siza Vieira que representa um hino à vida e foi colocado diante da entrada da Capela dos Ossos para que, quem sai deste ambiente marcado pelos sinais da morte, dê de caras com uma imagem que celebra a vida humana.
Todos os altares, esculturas, pinturas, talha e frescos foram objeto de conservação e o processo envolveu 11 especialidades de restauro e contou com uma equipa muito jovem.
CB