Évora: Fundação Eugénio de Almeida ajuda a fomentar voluntariado de qualidade

Projecto estende-se a 37 instituições de solidariedade social, tendo como principal pilar a qualificação dos serviços prestados

Évora, 04 Fev (Ecclesia) – A Fundação Eugénio de Almeida (FEA), em Évora, está a funcionar como uma força motriz para diversas instituições de solidariedade social, através de um projecto de integração e qualificação do trabalho voluntário.

“Para ser voluntário não basta estar disponível ou ser altruísta, é preciso também ser qualificado. Cada vez mais os nossos beneficiários são mais exigentes, faz sentido reforçar as competências de cada pessoa, na área técnica mas também sobre a questão ética” sublinha Henrique Sim-Sim, coordenador do projecto de voluntariado da FEA, em declarações à ECCLESIA.

Criada em 1963, esta instituição de utilidade pública tem procurado consolidar o seu espaço, como entidade preponderante para o desenvolvimento da região, em termos culturais, espirituais e sociais.

Em 2001, o apoio prestado às populações ganhou novos contornos, com a aposta num programa de voluntariado de proximidade. O projecto ganhou vida através da promoção de uma cidadania activa e, sobretudo, com a transmissão da ideia de que todas as pessoas podem contribuir para o bem-estar social, desde que tenham a formação adequada.

[[v,d,1778,Fundação Eugénio de Almeida]]Além de colaborar directamente com 37 instituições de solidariedade social da região, a AEA desenvolveu quatro núcleos de voluntariado de proximidade, instalados em cada uma das freguesias do Centro Histórico da cidade: Bacelo, Senhora da Saúde, Centro Histórico e Malagueira.

“De facto, tem sido através da Fundação que temos conseguido formar mais voluntários e também sensibilizar as pessoas para a importância do voluntariado, hoje em dia” destaca Sara Rodeia, da Associação para o Desenvolvimento e Bem-Estar da Cruz da Picada (ADBEJ).

O Bairro da Cruz da Picada, situado na freguesia da Malagueira, é uma das zonas mais problemáticas da cidade de Évora, onde pessoas e famílias convivem diariamente com fenómenos como a toxicodependência ou a violência doméstica.

Para combater estas situações, “a velha história do ‘se não tem nada para fazer, faça voluntariado’, já não resulta”, sublinha Sara Rodeia.

“O voluntário é uma pessoa que primeiro se capacita para depois poder dar ao outro” reforça.

Segundo os últimos dados da Bolsa do Voluntário da AEA, são já cerca de mil as pessoas que hoje estão disponíveis para tomar parte em acções de apoio social na região, nas mais diversas áreas e instituições.

PRE/JCP

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