Três religiosas foram impedidas de manter contactos com jovens, durante o decurso de processo judicial
Évora, 15 set 2023 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Évora reagiu hoje a um processo por maus-tratos em lar juvenil, que envolve três religiosas presentes no território, referindo que acompanha a situação “com atenção, prudência e cuidado”.
“A prioridade clara será sempre assegurar a proteção e segurança das crianças e jovens, ao mesmo tempo que se aguardam os cabais esclarecimentos sobre os factos”, indica uma nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O processo decorre no Ministério Público, por suspeitas de maus-tratos no Lar Juvenil D. Amália Tenreiro Cordeiro Vinagre, que acolhe e acompanha crianças e jovens em risco.
A arquidiocese alentejana precisa que resposta social está integrada na Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa e integra, no seu quadro de pessoal, uma comunidade das Irmãs do Amor de Deus, congregação presente naquela localidade há mais de 50 anos.
“Três das quatro religiosas que formam a comunidade foram detidas preventivamente no passado dia 12 de setembro e presentes a juiz no dia seguinte. Foram colocadas em liberdade, com termo de identidade e residência e impedidas de manter contactos com jovens enquanto o processo decorrer”, adianta a nota do Departamento de Comunicação da Arquidiocese de Évora
Durante o decurso do processo, as religiosas ficam a residir noutra casa da congregação.
OC