Évora: Arcebispo reestruturou vigararias da arquidiocese, para promover proximidade e «maior equilíbrio da distribuição do clero»

Mudança começa com período experimental de três anos, de 2021 a 2023

Foto: Arquidiocese de Évora

Évora, 12 nov 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora reestruturou as vigararias (conjunto de paróquias) da arquidiocese que passam de nove para seis, durante um período experimental de três anos, entre 1 de janeiro de 2021 e 30 de novembro de 2023.

“Perante as várias alterações que os novos tempos trouxeram à vida desta região Alentejana e Ribatejana, onde se insere a Arquidiocese de Évora, vimos sentindo a necessidade de adaptar às novas realidades as diversas estruturas ao serviço da pastoral de conjunto entre as 157 paróquias que constituem a nossa extensa arquidiocese”, explica D. Francisco Senra Coelho, em decreto enviado hoje à Agência ECCLESIA.

O responsável católico indica que se mantém a atual organização das três zonas pastorais e que “cada uma passará a incorporar duas vigararias”.

A mudança segue o “princípio da proximidade” e visa “um maior equilíbrio da distribuição do clero ao serviço da arquidiocese”.

Segundo o decreto de apresentação da reestruturação das vigararias, no contexto da pandemia Covid-19, as reuniões em vigararias – nos meses de outubro, novembro, janeiro, fevereiro e maio – permitem um número “mais reduzido de participantes e possibilitando a sua realização mensal em seis reuniões, o que facilita a possibilidade da participação do prelado diocesano”.

O arcebispo de Évora sublinha a necessidade de “adequar a ação pastoral à realidade territorial da arquidiocese” que é “a mais extensa do país e com grande distanciamento” entre paróquias e Unidades Pastorais, “o que dificulta uma pastoral de conjunto que se pretende missionária”.

D. Francisco Senra Coelho explica que se “impõe um trabalho de conjunto em todas as realidades pastorais”, mas sobretudo na Pastoral Catequética Juvenil, Vocacional, Litúrgica, Familiar e Sócio Caritativa, o que deve levar cada vigararia a “encontrar um dos seus membros, presbítero ou diácono, com mais carisma para estes desafios e responsabilizá-lo pela dinamização das ações comuns a realizar em cada uma destas pastorais”.

No decreto, também publicado online, o arcebispo de Évora informa também que nas zonas Pastorais os presbíteros e diáconos se “reunirão quatro vezes por ano”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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