D. José Alves apresenta Natal como «testemunho da luz»
Évora, 16 dez 2016 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora afirma na sua mensagem de Natal que a luz de Deus se torna visível “pelas boas obras que cada um pratica”, um testemunho que é “esperado de todos os crentes”, em particular na celebração do nascimento de Jesus.
“Para que o espírito de Natal não se reduza a luzes feéricas, compras e outras exterioridades, à margem do acontecimento central que é o nascimento de Jesus, não podemos deixar de lado a prática das boas obras, em favor dos outros, dos que precisam da nossa ajuda, da nossa compreensão, do nosso tempo, do nosso amor”, escreve D. José Alves.
Na mensagem de Natal enviada hoje à Agência ECCLESIA, o arcebispo afirma que todos podem “realizar boas obras” e “há muitos modos” de as praticar.
“Não acabaram as guerras, a exploração, os abusos, a pobreza, os desentendimentos e tantas outras situações que esperam pela ajuda de alguém”, recorda.
Para o arcebispo de Évora, as boas obras “não dependem” da riqueza nem das qualidades pessoais ou da posição social, mas da “bondade do coração” que guia na ação e “abre os olhos para os bons exemplos que a vida nos proporciona”.
Neste contexto, D. José Alves lembra bons exemplos de boas ações que existem na sociedade como os “milhares de pessoas que colaboram de diferentes modos com o Banco Alimentar contra a Fome”, os que “partilham os seus bens com outros”, quem se compromete na defesa da vida humana, “dom inviolável de Deus”, e os que partilham o tempo com “os reclusos, os doentes, os sem-abrigo, os idosos”.
“Em tempo de Natal, faz-nos bem recordar estes bons exemplos, que nos estimulam à prática das boas obras que iluminam a vida das pessoas e se tornam testemunhos da Luz”, acrescenta.
Segundo o arcebispo “não há nenhuma quadra festiva” que exerça tanto fascínio e agitação na sociedade em geral como a festa do Natal, onde a luz é o “símbolo mais rico e mais generalizado”.
Na mensagem ‘Natal é testemunho da Luz’, também publicada no sítio online da Arquidiocese de Évora, D. José Alves explica que para os cristãos a luz “é mais do que um sinal de festa” sendo “símbolo da luz invisível” é “símbolo de Cristo, o Salvador, que nasceu em Belém”.
CB/OC