Apostados em desafiar os jovens a encontrarem-se com Cristo, a Arquidiocese de Évora finaliza o ano pastoral dedicado precisamente à juventude. Os vários departamentos da pastoral estiveram reunidos ontem, dia 30 para fazer uma retrospectiva do que se realizou este ano nas celebrações da Quaresma e do tempo Pascal, com especial incidência nas actividades que congregaram os jovens. Em reflexão estiveram o Dia Mundial da Juventude na Arquidiocese de Évora, o encontro dos alunos e professores de EMRC, que reuniu cerca de 4000 jovens e alguns retiros e celebrações. De um ano centrado na pastoral dos jovens, este desafio continua no próximo ano pastoral, pois a programação na arquidiocese têm a duração de dois anos. Dia 26 de Junho, em Montemor o Novo, os responsáveis encontram-se novamente para programar o ano pastoral. Com o lema «Jovens ao encontro de Cristo» “queremos fazer um levantamento da juventude que temos”, explica à Agência ECCLESIA o Cónego Manuel Silva Barros, Vigário Episcopal da Pastoral, dando especial atenção “às carências observadas nas estruturas da pastoral da juventude e a proposta de novas estruturas para responder ao desafio que é a juventude de hoje”. Évora tem a característica de ser uma cidade universitária. Centro onde os jovens se encontram para estudar, mas de localidades dispersas. O Vigário Episcopal da Pastoral caracteriza a juventude em dois grupos: uma pertencente ainda ao secundário, proveniente da zona do território arquidiocesano e outra juventude «de passagem» que está nas escolas superiores. “Para esta há a proposta da Pastoral Universitária que é desenvolvida na Igreja do Espírito Santo, por pessoas ligadas ao Seminário Maior de Évora”, explica. “Não podemos ter a veleidade de querer chegar a todos os jovens de Évora”. O Cónego Manuel Silva Barros dá conta de uma “franja de juventude em redor da Igreja, e outros claro, mais afastados”. Por uma série de circunstâncias – tempo, formação familiar, dispersão, envolvimento de outras causas, mobilidade – leva a que esta não seja uma “tarefa fácil”. Mas estes desafios lançados à pastoral juvenil, após uma reflexão diocesana acerca da pastoral familiar, manifestam a vontade de “investir na juventude, e num ideal cristão que está e deve estar nas famílias”.