Uma escola primária rural de Évora, desactivada há mais de uma década, vai ser transformada na sede do agrupamento de escuteiros nº 890, fruto de um protocolo assinado com o município.
A chefe do agrupamento de escuteiros da Senhora da Saúde, Marta Lages, explicou à agência Lusa que o grupo, com duas décadas de existência, vai ocupar parte da antiga escola primária do Degebe, situada na periferia da cidade de Évora.
O protocolo, assinado esta semana entre a Câmara Municipal e o agrupamento de escuteiros, prevê a cedência, a título gratuito, do antigo estabelecimento escolar, sendo que o município assegurará as despesas com a água e electricidade.
No âmbito deste acordo, o grupo de escuteiros ficará responsável pela conservação e manutenção das instalações, limpeza do espaço e assegurará a segurança dos utentes do edifício.
“É um edifício que não está em más condições, muito pelo contrário”, disse Marta Lages, prevendo “desenvolver naquele espaço várias actividades, de acordo com o método escutista”.
“Queremos utilizar o espaço exterior ao edifício e aumentar os espaços verdes”, acrescentou a líder do agrupamento de escuteiros nº 890, que integra cerca de 120 crianças e jovens, entre os seis e os 18 anos.
Também em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, explicou que “é prática da autarquia ceder instalações que não têm utilização a associações desportivas, culturais, sociais, que operam no concelho”. “Todas as escolas desactivadas do concelho estão entregues a associações. Não temos nenhuma vaga”, garantiu o autarca alentejano, explicando que “ainda há algumas associações à espera de atribuição de instalações”.