«Évora 27»: Turismo do Alentejo assume apoio à Igreja para integrar património religioso na Capital da Cultura

Conferências reúnem Guias-Intérpretes de todo o país

Foto: Arquidiocese de Évora

Évora, 04 dez 2025 (Ecclesia) – O presidente do Turismo do Alentejo ERT assumiu o objetivo de dar apoio à Igreja para trazer o património religioso para o “coração” da Capital Europeia da Cultura (Évora 27), num evento que destacou a missão dos guias-intérpretes.

José Santos reconheceu esta quarta-feira, que a candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura “não prestou a devida atenção ao Património religioso da cidade”.

Segundo declarações enviadas à Agência ECCLESIA, pela Arquidiocese de Évora, o responsável adiantou que “há um trabalho de programação complementar, com iniciativas e ações, que já está a ser elaborado ao nível da Igreja e que o Turismo do Alentejo tem abertura para apoiar”.

José Santos sublinhou a importância do setor, afirmando que “Évora tem um património religioso e espiritual que tem sido, nos últimos 30 anos, determinante para a projeção da imagem do Turismo de Évora”.

A importância dos guias foi salientada por José Santos, que destacou o papel da AGIA e dos seus membros para “desvendar este património e esta cultura para quem nos visita. Abrem as portas e tornam mais disponível o Património aos visitantes”.

Foto: Arquidiocese de Évora

O diretor da Pastoral de Turismo da Arquidiocese, padre Nelson Fernandes, reforçou que a missão dos Guia-intérpretes é “uma vocação para falar ao coração da humanidade, suscitando sonhos e esperanças”.

O sacerdote destacou ainda a “estima por cada um e por tudo o que fazeis”.

“O guia-intérprete é uma pessoa alegre, que conquista cada grupo não apenas pela exposição, mas também pela maneira de estar e comunicar. Em suma, vós comunicais vida”, acrescentou.

A conferência n.º 2, realizada a3 de dezembro, reuniu meia centena de intérpretes, numa coorganização da AGIA com a Pastoral do Turismo e Peregrinações da Arquidiocese de Évora.

Os painéis abordaram a temática ‘A Igreja (eborense) de Santa Maria’, com o cónego Mário Tavares a apontar que “o vosso papel de guias é fundamental porque dais conteúdo ao primeiro impacto perante o património e a cultura de quem nos visita”.

O programa incluiu ainda uma visita comentada à Catedral Metropolitana e uma reflexão sobre “Nossa Senhora na História de Portugal” por D. Francisco Senra Coelho, Arcebispo de Évora.

A AGIA promove hoje a conferência n.º 3, que incide sobre ‘Vivências religiosas em Évora nas épocas medieval e moderna’, em coorganização com o Centro Interdisciplinar de História.

OC

Partilhar:
Scroll to Top