Sem projetos definidos, arcebispo emérito de Évora vai continuar a residir na arquidiocese
Évora, 02 set 2018 (Ecclesia) – O arcebispo emérito de Évora, D. José Alves, definiu hoje a década passada no arquidiocese como “anos muito ricos”.
“Tive muito trabalho, muitas atividades e ligações com as pessoas, envolvendo toda a diocese, nas visitas pastorais com leigos, jovens, clero e diáconos permanentes. Foram muito ricos em trabalho e em graça de Deus”, assumiu à Agencia ECCLESIA D. José Alves, no final da celebração eucarística onde D. Francisco Senra Coelho tomou posse como arcebispo de Évora.
Apesar do “muito trabalho”, o agora arcebispo emérito acredita ter sido a pessoa a beneficiar mais dos 10 anos que passou em Évora.
Questionado sobre o que ficou por fazer, o prelado admite ter ficado “muita coisa”.
“Mesmo quando temos a sensação que fizemos bastante, olhamos para a realidade e percebemos que falta fazer muito mais. Mas sabemos que assim é o reino de Deus; está sempre em construção”, referiu.
Sobre a passagem de testemunho D. José Alves sublinhou a “felicidade” por D. Senra Coelho ter sido presbitério em Évora e chegar “vem cheio de ânimo e vontade de trabalhar”.
Terminado o ministério como arcebispo titular, D. José Alves afirma não ter projeto definido, apesar de continuar a residir na arquidiocese.
“O que vou fazer não sei. Continuarei a ter a mesma atitude que tive ao longo da minha vida como bispo: corresponder às solicitações da Igreja. De pedido em pedido assim se foi construindo a minha vida de 52 anos de padre e 20 de bispo”, sublinhou.
Sem projetos “a longo prazo”, referiu, o objetivo é “servir a Igreja e o povo nas circunstâncias concretas onde estiver”, finalizou.
CB/LS