Vaticano: Papa preside a cimeira internacional sobre Direitos da Criança
Ahmed El-Tayeb, Al Gore, Mario Draghi, Rania da Jordânia e Thomas Bach integram lote de oradores convidados
Cidade do Vaticano, 28 jan 2025 (Ecclesia) – O Vaticano vai acolher a 3 de fevereiro uma cimeira internacional sobre Direitos da Criança, com a participação de responsáveis políticos e de várias religiões, anunciou hoje a organização do evento.
O encontro, promovido pelo Papa e coordenado pelo novo Comité Pontifício para o Dia Mundial da Criança, é aberto por dez crianças, provenientes de diferentes partes do mundo, que entregam uma mensagem a Francisco.
Os trabalhos, que se prolongam por toda a segunda-feira, conta com intervenções de personalidades como Rania, rainha da Jordânia; Ahmed El-Tayeb, grande imã de al-Azhar; Mario Draghi, antigo presidente do Banco Central Europeu; Thomas Bach, Presidente do Comité Olímpico Internacional; ou Al Gore, Nobel da Paz e antigo vice-presidente dos Estados Unidos da América.
Aos responsáveis políticos e religiosos unem-se representantes de organizações de crianças, como Magnus MacFarlane, fundador da ‘Mary’s Meals’.
A cimeira internacional, intitulada ‘Amemos e protejamos as crianças’, quer ser, nas palavras do Papa, “uma oportunidade para identificar novas formas de ajudar e proteger milhões de crianças que ainda não têm direitos, que vivem em condições precárias, são exploradas e abusadas, e sofrem as consequências dramáticas das guerras”.
O evento foi apresentado esta manhã, aos jornalistas, em conferência de imprensa.
“A cimeira ajudará a construir uma plataforma capaz de abordar as questões mais urgentes relativas aos direitos das crianças mais pequenas, promovendo ao mesmo tempo a colaboração internacional para um futuro mais seguro e mais justo para as crianças de todo o mundo”, disse o padre Enzo Fortunato, presidente do Comité Pontifício para o Dia Mundial da Criança.
A cimeira tem início previsto para as 08h45 (menos uma Lisboa) e encerra-se pelas 16h45, com a intervenção do Papa e um apelo conclusivo “à unidade, à esperança e à ação coletiva para defender os direitos das crianças em todo o mundo”.
OC