
Solidariedade: A Cáritas e a Igreja estão “constantemente a substituir” o papel do Estado
Porto, 09 mar 2023 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Diocesana do Porto considera que este organismo substitui o Estado que “foge às responsabilidades”,
“A Cáritas assume uma posição de ajuda, que muitas vezes, face à ausência de resposta do estado, se torna a única opção para as pessoas que necessitam de apoio porque o estado foge às suas responsabilidades”, defende Paulo Gonçalves em declarações ao jornal da Diocese do Porto, «Voz Portucalense»
“A Cáritas e a Igreja estão constantemente a substituir o papel do Estado, que demora anos a resolver problemas”, acrescenta.
De 05 a 12 de março decorre a Semana Cáritas onde se realiza um peditório nacional para esta organização da Igreja.
O peditório nacional representa “60% das receitas da organização”.
“É relativamente frustrante perceber que recebemos donativos meia dúzia de dias por ano e depois temos intervenção direta 365 dias”, revela Paulo Gonçalves.
A Cáritas Diocesana do Porto tem um protocolo com a Universidade Católica do Porto, que permite o estágio de cerca de 15 jovens enfermeiros que prestam um serviço de proximidade às famílias carenciadas e aos idosos.
Além disso, a organização já fez um “grande investimento em material ortopédico, entre camas articuladas e cadeiras de rodas”.
A Cáritas portuense tem mais de 600 equipamentos distribuídos pela diocese, o que corresponde a um investimento superior a 600 mil euros.
LFS