Semana Santa: Cidade da Feira apresenta três recriações cénicas dos últimos momentos de Cristo

Foto: Agência ECCLESIA/LFS

Porto, 11 abr 2025 (Ecclesia) – A cidade de Santa Maria da Feira (Diocese do Porto) vai ser palco de três grandes recriações cénicas que mobilizam cerca de 250 atores e a comunidade local.

“A Entrada Triunfal em Jerusalém (13 de abril), a Última Ceia (16 de abril) e a Via Sacra (18 de abril) são momentos centrais de uma programação que se distingue pelo realismo, emoção e valorização do património histórico e religioso da cidade”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

Com encenação a cargo do «Grupo Gólgota», estas recriações transformam ruas, praças, jardins e edifícios emblemáticos de Santa Maria da Feira “em palcos vivos onde a história bíblica é revivida com realismo e intensidade”.

No próximo domingo, 13 de abril, a cidade “humana” acolhe, às 15h30, a Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém, assinalando o Domingo de Ramos com um percurso encenado que atravessa a cidade, entre os jardins do Convento dos Loios e a Igreja dos Passionistas.

Com cinco quadros distintos – de “Jesus em Betfagé” ao “Jesus o Templo de Jerusalém”, esta recriação devolve ao público a força simbólica das aclamações e da esperança que marcam o início da Semana Santa.

Na quarta-feira, 16 de abril, às 21h30, tem lugar a evocação da Última Ceia, Getsémani e Sinédrio, numa recriação singular que se inicia junto ao Castelo e percorre os jardins do Convento dos Loios.

Foto: Agência ECCLESIA/LFS

Um momento de” forte interioridade, marcado pelo gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés aos discípulos, pelo sofrimento da agonia no Jardim das Oliveiras e pelo julgamento de Cristo no Sinédrio, abrindo caminho à sua crucificação”.

A Via Sacra, marcada para o dia 18 de abril, Sexta-feira Santa, às 21h30, é o ponto alto da Semana Santa em Santa Maria da Feira.

Recriada pelo Grupo Gólgota há mais de 30 anos, a Via Sacra percorre 14 estações, desde o Palácio da Justiça até ao Castelo, onde culmina com a crucificação e ressurreição de Jesus. Pelo caminho, o público é convidado a reviver simbolicamente o sofrimento de Cristo em espaços históricos transformados num cenário vivo.

“A autenticidade dos trajes, o rigor histórico, a expressividade dos atores, a cenografia e o envolvimento da comunidade conferem às recriações da Semana Santa uma identidade própria com assinatura de Santa Maria da Feira. Mais do que encenação, estas recriações são um momento de encontro entre fé, memória e cultura, vivido intensamente por quem participa e por quem assiste”.

LFS

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