Pastoral Juvenil: Convívios Fraternos celebram 40 anos de presença na Diocese do Algarve
Faro, 11 jun 2024 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve vai celebrar os 40 anos de presença do Movimento dos Convívios Fraternos (MCF) nesta Igreja diocesana, com um encontro intergeracional, este sábado, 15 de junho, na Casa de Retiros de São Lourenço do Palmeiral.
“Vem recordar o teu convívio”, é o convite do MCF da Diocese do Algarve divulga o jornal ‘Folha do Domingo’.
Os convivas interessados em participar nas comemorações dos 40 anos do Convívios Fraternos na Diocese do Algarve devem formalizar a sua inscrição, através de um formulário online.
Com este encontro, o MCF no Algarve pretende “reunir várias gerações de convivas algarvios” que participam nas propostas do movimento nesta diocese, desde 1984, o primeiro Convívio Fraterno algarvio, ‘Convívio Fraterno nº 203’, realizou-se entre 3 e 5 de março, introduzido pelo padre Luís Gonzaga.
No contexto destas quatro décadas, o padre Luís Gonzaga, que era o responsável pelo Setor diocesano da Pastoral Juvenil há 40 anos, destacou a capacidade que os jovens têm de “serem os melhores evangelizadores dos seus colegas”, e estes jovens “sempre apoiados nas suas comunidades”, porque não podem ficar pelo Convívio Fraterno.
“Há um pós-convívio e esse pós-convívio é, essencialmente, o trabalho de base das suas paróquias”, acrescentou, observando que o MCF “está vivo e pujante” porque é “um movimento dentro da Igreja e, concretamente, da paróquia”.
O padre Luís Gonzaga recordou que este movimento de pastoral juvenil foi para a Diocese do Algarve com o “desejo de revitalizar a pastoral juvenil”, ter “algo sério de base paroquial”, em declarações ao jornal diocesano.
Os Convívios Fraternos propõem “uma reflexão séria”, num retiro de três dias, a jovens a partir dos 17 anos.
O MCF, movimento de Pastoral Juvenil, surgiu da visão pastoral do padre Valente de Matos para ajudar a responder aos anseios espirituais dos jovens, a encontrarem-se com Cristo e a assumir a sua responsabilidade e vocação na Igreja, e nasceram a 17 de maio de 1968, em Castelo Branco.
O jornal ‘Folha do Domingo’ acrescenta que o padre Valente de Matos era capelão militar e encontrou nos jovens que cumpriam o serviço militar “o contexto para lhe dar rumo”, depois o MCF expandiu-se para a Arquidiocese de Évora e para a Diocese de Beja.
Em 2018, o movimento comemorou os 50 anos da sua fundação, uma Cruz Peregrina percorreu todas as dioceses de Portugal onde os Convívios Fraternos estão implementados.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou os estatutos do Movimento dos Convívios Fraternos no dia 1 de março de 2010.
CB