Lisboa: Patriarca preside a encerramento do ano jubilar vicentino
Lisboa, 20 ago 2024 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa vai presidir, no dia 15 de setembro, pelas 11h30, na Sé Patriarcal, à Missa de encerramento do ano jubilar vicentino, no âmbito das comemorações dos 850 anos da chegada das relíquias de São Vicente à capital.
“Nessa celebração, para proveito dos fiéis, o Senhor Patriarca dará a bênção papal juntamente com a indulgência plenária, sinais inequívocos da vontade de Deus de um novo recomeço para os ‘homens de boa vontade’”, informa a Vigararia Geral do Patriarcado de Lisboa, numa carta enviada aos sacerdotes e diáconos da diocese e divulgada hoje.
Os cristãos são convidados a participar no momento conclusivo do Ano Vicentino, cuja hora, “pouco favorável à presença do clero”, teve em vista o envolvimento dos fiéis leigos.
A carta lembra que ao longo do ano vicentino, iniciado a 15 de setembro de 2023 e que termina no dia 16 de setembro de 2024, “muitas foram as paróquias que e os grupos que peregrinaram à Sé”.
“Incontável o número dos fiéis que, individualmente, quiseram visitar a Igreja Mãe, para dar graças a Deus pelo mártir São Vicente e tomar parte dos benefícios espirituais concedidos pelo Santo Padre. Daí resultou, certamente, uma maior fortaleza de ânimo para trasladar a herança de São Vicente e ativar assim o amplo património espiritual e social que ela testemunha”, assinala a Vigararia Geral do Patriarcado de Lisboa.
Durante o ano vicentino, uma programação cultural diversificada incluiu a realização de diversas iniciativas, entre as quais visitas e itinerários, conversas e debates, exposições e a leitura encenada do Auto de São Vicente de Afonso Álvares, pelo Teatro Maizum.
As atividades visaram dar a conhecer a importância religiosa e histórica da figura de São Vicente.
O Papa Francisco concedeu indulgência plenária ao longo deste ano jubilar, nas condições determinadas pela Igreja, por ocasião dos 850 anos (1173-2023) da chegada a Lisboa das relíquias do diácono e mártir São Vicente, a 15 de setembro de 1173, que ficaram depositadas na Igreja de Santa Justa e, no dia seguinte, foram transladadas para a capela-mor da Sé.
LJ/OC
