Lisboa: Mosteiro de São Vicente de Fora acolhe exposição sobre a Ordem de Santo Agostinho
Organização convida a conhecer a ordem religiosa «à qual pertence o Papa Leão XIV»

Lisboa, 10 nov 2025 (Ecclesia) – A Ordem de Santo Agostinho (OSA) em Portugal e o Mosteiro de São Vicente de Fora, do Patriarcado de Lisboa, vão inaugurar uma exposição temporária sobre esta ordem religiosa, esta quinta-feira, dia 13 de novembro, às 18h00.
“Organizada em torno de três eixos temporais — Passado, Presente e Futuro —, a mostra oferece uma visão abrangente da história, espiritualidade e influência da Ordem de Santo Agostinho em Portugal ao longo de mais de sete séculos de presença contínua”, explica o Mosteiro de São Vicente de Fora, numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
‘Ordem de Santo Agostinho: Passado, Presente e Futuro’, é o tema da nova exposição temporária do Mosteiro de São Vicente de Fora onde os visitantes têm acesso a “documentos históricos”, obras de arte sacra, objetos litúrgicos, testemunhos contemporâneos, que “ilustram a relevância da herança agostiniana e o seu papel atual na Igreja e na sociedade portuguesa”.
A exposição sobre a Ordem de Santo Agostinho vai ser inaugurada no Mosteiro de São Vicente de Fora, “espaço de forte ligação à espiritualidade agostiniana”, em Lisboa, esta quinta-feira, dia 13 de novembro, às 18h00, no claustro, patente até 1 de março de 2026, após um ano de itinerância de norte a sul do país.
No sábado, dia 15 de novembro, o Mosteiro de São Vicente de Fora dinamiza a iniciativa ‘Quem é quem no Mosteiro?’, às 10h30, uma visita guiada com especialistas intitulada ‘Agostinhos em Lisboa: do século XII aos dias de hoje’, no âmbito da exposição temporária.
Os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho habitaram o Mosteiro de São Vicente de Fora por mais de 650 anos; esta atividade gratuita é conduzida por um técnico da equipa do mosteiro, e pelo padre João Silva, frade da OSA.
A OSA comemorou o 50.º aniversário da sua restauração em Portugal (1974-2024), no ano passado, com diversas iniciativas, incluindo uma exposição itinerante, sob o lema ‘Passado, Presente e Futuro’, nas localidades onde desenvolvem o seu trabalho pastoral, como Santa Iria de Azoia (Loures) e São Domingos de Rana (Cascais) no Patriarcado de Lisboa, ou onde estiveram presentes, como Santarém, onde fundaram os Conventos da Graça e de Nossa Senhora da Piedade, e a igreja da Graça, a “antiga casa mãe da Província Agostiniana de Portugal”, na capital portuguesa.
Atualmente, em Portugal, os seis frades agostinhos (um português, quatro espanhóis e um haitiano) estão presentes em duas comunidades no Patriarcado de Lisboa – as Paróquias de Santa Iria de Azoia, desde 1986, e de São Domingos de Rana, desde 2004 – e dedicam-se, “fundamentalmente, à pastoral paroquial e à juventude na Igreja”.
O regresso a Portugal da Ordem de Santo Agostinho, cujos frades eram chamados popularmente como ‘gracianos’ pelo seu vínculo a Nossa Senhora da Graça, foi oficializado a 20 de janeiro de 1974, com a tomada de posse da Paróquia de São Vicente, na cidade da Guarda, depois assumiram o serviço pastoral de três paróquias em Arruda dos Vinhos, e outras três em Sobral de Monte Agraço, no Patriarcado de Lisboa.
No dia 9 de outubro de 2010, foi ordenado o primeiro padre agostinho português desde a expulsão das Ordens Religiosas, em 1834.
A Ordem de Santo Agostinho foi fundada por Santo Agostinho, e a sede apostólica por meio do Papa Inocêncio IV, em 1254, em Roma
O Papa Leão XIV, eleito no dia 8 de maio desde ano, pertence a esta congregação religiosa; o cardeal Robert Prevost, natural dos EUA (Chicago) foi, por exemplo, missionário no Peru, na América Latina, e responsável mundial da Ordem Agostiniana durante 12 anos.
CB

