Coimbra: Instituto Justiça e Paz abre portas a tertúlia sobre a pobreza

Coimbra, 10 nov 2025 (Ecclesia) – O mote da tertúlia que o Instituto Universitário Justiça e Paz (Coimbra) promove, dia 20 de novembro, pelas 21h15, é «Pobreza: uma questão (que nos é) familiar?».

Teresa Pedroso de Lima será a moderadora da conversa entre Ana Raquel Matos (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra), Florindo Marques (Ordem dos Arquitetos SRCTR), Nuno Fileno (Instituto Universitário Justiça e Paz e Capelania da Universidade de Coimbra) e Cristina Vieira (Provedoria do Estudante da Universidade de Coimbra), realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Este evento é promovido pelo Instituto Universitário Justiça e Paz e pelo Fundo Solidário Next, cuja área de ação procura “dar resposta ao abandono escolar no ensino superior, através de diferentes apoios à comunidade estudantil conimbricense”.

O Papa Leão XIV escreveu uma Exortação Apostólica intitulada “Dilexi te”, na qual retrata o amor aos pobres.

A partir deste texto, o padre Nuno Fileno revela que foi pensado um “diálogo interdisciplinar”, com o objetivo de permitir “uma assimilação do texto papal, nos seus desafios concretos de ação”.

Sociologia, Arquitetura, Psicologia e Teologia são as diversas áreas de conhecimento que se vão encontrar para “a partir das interpelações do documento [papal], encontrar linhas para uma ação concertada que procure mitigar as situações de pobreza do nosso tempo”, explica o Padre Nuno Fileno.

“Os oradores foram escolhidos em função da sua área de investigação/ação, de modo a apresentarem a sua leitura do texto papal a partir da sua experiência”, adianta o capelão universitário.

A participação nesta conversa é livre e não carece de inscrição, por isso, o Padre Nuno Fileno deixa o convite a “todas as pessoas e instituições que se sentem interpelados pela questão da pobreza, que, infelizmente, apresenta hoje novos contextos e desafios”.

Tal como o Papa Leão XIV apela na exortação que escreveu, esta tertúlia pretende ser um contributo para que “pobres deixem de ser vistos como uma problemática social, mas como uma questão familiar, que implique todos como uma questão interna das pessoas e das comunidades”.

LFS