Coimbra: Apresentação do programa comemorativo «Nunes Pereira. Do nascimento ao [re]nascimento»

Coimbra, 21 nov 2025 (Ecclesia) – O programa comemorativo «Nunes Pereira. Do nascimento ao [re]nascimento» vai ser apresentado no dia 03 de dezembro, pelas 11h00, no Seminário Maior de Coimbra.

Esta homenagem, que se prolonga a 09 de dezembro de 2026, é promovida pela comissão executiva constituída pelo Seminário Maior de Coimbra, o Museu Nacional de Machado de Castro – coordenação geral – e, por sete municípios da região Centro: Pampilhosa da Serra, Arganil, Góis, Lousã, Coimbra, Montemor-o-Velho e Cantanhede, e serve para comemorar os 120 anos do nascimento e os 25 anos da sua morte de monsenhor Nunes Pereira, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

Ao longo de 2026, cada entidade parceira desenvolverá “atividades no seu território, evocando a memória de Monsenhor Nunes Pereira, o seu legado e património artístico disperso pela região Centro”.

“Iniciativas que pretendem reavivar a memória daqueles que com ele privaram, informar os restantes públicos e inscrever o nome de Nunes Pereira como uma referência no mundo artístico”.

A efeméride da sua morte está “fortemente relacionada com a importância de manter viva a memória de um grande artista, não só no panorama regional, mas também ao nível nacional e internacional”.

LFS

 

RESUMO BIOGRÁFICO

Monsenhor Nunes Pereira foi um sacerdote da Diocese de Coimbra, natural da Mata, Fajão, concelho de Pampilhosa da Serra. Ingressou no Seminário Maior de Coimbra, em 1919, tendo sido ordenado em julho de 1929. Nesse mesmo ano foi nomeado pároco de Montemor-o-Velho até 1935, sendo depois nomeado pároco de Coja, em Arganil, onde foi pároco até 1952. Em 1952, foi nomeado pároco de São Bartolomeu, em Coimbra, até 1980, ano em que se aposentou. De 1980 a 2001, manteve residência em Coimbra, continuando a sua atividade sacerdotal, sempre que solicitado. Em 1995 fixou residência no Seminário Maior de Coimbra, onde instalou a sua última oficina.

Ao longo da sua vivência enquanto padre, Monsenhor Nunes Pereira cultivava outra grande paixão: a arte. Dos milhares de obras que produziu, desde o desenho, passando pela gravura em madeira e em metal, o ferro forjado, a monotipia, o mosaico, o vitral, a gravura em xisto e calhau rolado, sem esquecer algumas pequenas esculturas, apesar de autodidata Nunes Pereira foi um artista multifacetado na matéria e na técnica adotadas. Sendo a sua obra, maioritariamente, de teor religioso, com representação de vários temas bíblicos e hagiográficos, Nunes Pereira explorou também temas mitológicos e etnográficos, destacando-se a sua obra maior – os “Contos de Fajão”, em matrizes de xilogravura e em recolha convertida em texto.

Os trabalhos de Nunes Pereira, na sua maioria, encontram-se dispersos pela Diocese e região de Coimbra, nomeadamente, em igrejas, capelas, instituições particulares e, sobretudo, no domínio privado.

 

 

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