Braga: Santuário de São Bento da Porta Aberta lembra drama dos cristãos perseguidos no mundo

Braga, 05 set 2025 (Ecclesia) – O Santuário de São Bento da Porta Aberta, na Arquidiocese de Braga, vai lembrar este domingo o drama dos cristãos perseguidos no mundo e a missão da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em defesa da liberdade religiosa.

Este será um “Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos”, que vai incluir duas Eucaristias, às 9h30 e às 11h, e uma procissão silenciosa, às 15h30, informa a Arquidiocese de Braga.

“A caminhada em silêncio, em memória dos cristãos que são impedidos de viver a sua fé em liberdade, será um dos momentos mais significativos da jornada de sensibilização para o drama da perseguição aos cristãos no mundo”, pode ler-se na informação disponibilizada no site.

Segundo a Arquidiocese de Braga, esta é uma “iniciativa que o Santuário de São Bento da Porta Aberta tem vindo a repetir todos os anos, sempre no primeiro domingo de setembro”, tendo também “como propósito lembrar e apoiar a missão da Fundação AIS no auxílio à Igreja que sofre em tantos e tantos países”.

A diretora do secretariado nacional da AIS, Catarina Martins Bettencourt, vai participar nas duas Eucaristias e na caminhada, cujo percurso se inicia nas Portas de São Bento, seguindo a Via do Peregrino e Via Sacra, até ao terreiro frente à Basílica.

Ao longo de todo o trajeto, os peregrinos vão ser acompanhados pelo som dos sinos da Basílica, cuja fachada estará iluminada de vermelho para lembrar dessa forma o sangue derramado pelos mártires.

“É uma excelente oportunidade para se divulgar a missão e o trabalho de todos os dias da Ajuda à Igreja que Sofre e, ao mesmo tempo, para que novas pessoas se sensibilizem para a urgência de se rezar e auxiliar os cristãos que são vítimas de perseguição religiosa nos dias de hoje em tantos e tantos países do mundo”, afirmou Catarina Martins Bettencourt, em declarações divulgadas pela AIS.

Ainda este domingo, a Basília de São Bento da Porta Aberta recebe uma exposição com objetos religiosos profanados no Iraque durante os anos em que uma parte deste país do Médio Oriente esteve refém dos jihadistas do grupo Estado Islâmico.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Catarina Martins

“Esta exposição – explica Catarina Bettencourt – ajuda a compreender o ódio e a violência que atingiu os cristãos iraquianos, mais de 100 mil, e que foram expulsos pelos terroristas das terras bíblicas da Planície de Nínive onde sempre tinham vivido”, refere Catarina Martins Bettencourt.

Este é “um exemplo e um alerta para o que continua a acontecer em tantos lugares hoje em dia, especialmente em África, onde os terroristas estão agora mais ativos, ameaçando as comunidades cristãs desde a região do Sahel, no norte do continente, até Cabo Delgado, em Moçambique, no sul”, destacou.

O Santuário de São Bento da Porta Aberta tem colaborado regularmente com a AIS, nomeadamente no mês de Novembro, quando a fundação pontifícia organiza em Portugal a “Red Week”, a semana vermelha de sensibilização para a questão da perseguição religiosa.

A Ajuda à Igreja que Sofre é uma fundação pontifícia que tem atualmente 24 escritórios nacionais – um dos quais em Portugal – e que apoia, graças à generosidade de milhares de benfeitores e amigos, cerca de 5 mil projetos por ano em mais de 130 países, procurando assim dar resposta a necessidades urgentes para com aqueles que sofrem.

LJ/OC

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