Ano Santo: Diocese de Angra dinamiza ciclo «Diálogos no Tempo», aberto a crentes e não crentes

«Estamos a concretizar a vivência do ano jubilar nesta perspetiva de que a esperança é real e dirige-se a todos» – Monsenhor José Constância

Angra do Heroísmo, Açores, 07 jan 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Angra vai dinamizar um ciclo de conferências, tertúlias ou debate, intitulado ‘Diálogos no Tempo’, com o propósito de concretizar a vivência do ano jubilar no diálogo com a realidade de hoje, no dia 17 de janeiro.

“Em cada mês e em cada ouvidoria haverá uma conferência que relacionará a esperança com a realidade de hoje. Estamos a concretizar a vivência do ano jubilar nesta perspetiva de que a esperança é real e dirige-se a todos”, explicou o diretor do Instituto Católico de Cultura, monsenhor José Constância, citado pelo portal online ‘Igreja Açores’.

‘Diálogos no Tempo’ – ciclo de conferências, tertúlias ou debates – da Diocese de Angra, organizado pelo seu Instituto Católico de Cultura, em parceria com as ouvidorias (conjunto de paróquias), serviços e movimentos da Igreja, a partir do dia 17 de janeiro.

“Estes momentos, abertos a crentes e não crentes, destinam-se a conhecer, aprofundar e discernir sobre as razões da Esperança cristã, a partir dos sinais dos tempos que nos revelam uma humanidade ferida e faminta de amor, que procura um sentido para a vida”, explica o Grupo Coordenador do Jubileu.

Os encontros ‘Diálogos no Tempo’, que se vão realizar mensalmente ao longo do Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança, “devem propor o encontro com Cristo”, através do diálogo, do debate e do aprofundamento teológico, “respeitando sempre a liberdade individual de cada um”, refere ainda a sinopse.

O sítio na internet ‘Igreja Açores’, da Diocese de Angra, informa que todos estes eventos vão ter entrada livre, com exceção para o que se vai realizará no Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo, no mês de setembro.

A Igreja Católica está a viver o Ano Santo 2025 – o seu 27.º jubileu ordinário – celebração que acontece a cada 25 anos -, com o tema ‘Peregrinos da Esperança’, iniciado na última noite de Natal, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, pelo Papa Francisco.

Esta iniciativa da Igreja Católica presente no Arquipélago dos Açores vai começar com a tertúlia ‘A Esperança na Paz’, no dia 17 de janeiro, a partir das 20h00 (menos uma hora em Portugal continental), no Museu Militar, situado no Forte de São Brás, em Ponta Delgada.

O capitão João Fonseca e o sargento-ajudante Augusto Damásio vão debater a construção da paz “a partir da ótica militar, seguindo uma perspetiva cristã”.

“A partir da experiência concreta de ambos- numa perspetiva de missão e de estudo, respetivamente- irão refletir sobre os conceitos de guerra e paz ao longo da história; a ligação da mensagem cristã, nomeadamente a partir de Fátima, e a paz”, explica a organização.

Esta tertúlia vai ser moderada pelo padre Bruno Espínola, capelão militar, e termina com um apontamento musical.

Em fevereiro, vão falar sobre ‘A Esperança na doença, na morte e no luto’, às 16h00 locais do dia 14, no Hospital do Divino Espírito Santo, e sobre a ‘História dos Jubileus nos séculos XVIII e XIX na diocese de Angra’, numa conferência, no dia 20, às 20h00, no Cine Teatro da Lagoa.

A ‘Esperança na parentalidade responsável’ dá tema a uma tertúlia, no dia 13 de março, pelas 20h00, na igreja de São José.

Os ‘Diálogos no Tempo’ são itinerantes também pelas ilhas dos Açores: (abril) Ribeira Grande; (maio) Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Paz; (junho) Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, no Pico; (julho) ‘Aldeia da Esperança’, em São Jorge; (setembro) Estabelecimento Prisional de Angra do Heroísmo; (outubro) ilha das Flores; (novembro) uma conferência na Horta, e termina com uma tertúlia no Santuário de Nossa Senhora da Conceição (dezembro).

CB

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