Angra: Romeiros dinamizam Festival religioso «No Vale da Fé», nas Furnas

Angra do Heroísmo, Açores, 21 ago 2025 (Ecclesia) – O Festival ‘Vale de Fé’, que propõe evangelização pela música e pela amizade, é uma iniciativa organizada pelos Romeiros de Furnas e Ribeira Quente, este sábado, dia 23 de agosto, nas Furnas, na Diocese de Angra.

“Esta iniciativa, se calhar um pouco fora da caixa, pretende promover a evangelização através da música e mostrar que nós católicos quando queremos podemos fazer coisas diferentes e interessantes”, disse o mestre do Rancho de Romeiros Nuno Furtado, ao sítio online ‘Igreja Açores’ da Diocese de Angra.

O Festival Religioso ‘No Vale da Fé’, um encontro dedicado à juventude e à celebração da fé em comunidade, organizado pelo Rancho de Romeiros de Furnas e Ribeira Quente, vai realizar-se este sábado, dia 23 de agosto, a partir das 16h00 locais (mais uma hora em Lisboa), no Jardim da Alameda, na freguesia das Furnas (Ilha de São Miguel); a entrada é gratuita.

“Conviver e  juntar pessoas com a mesma fé é o grande desafio deste festival religioso; o que fizemos foi criar condições para que outros possam estar presentes e através da sua presença mostrarem como a Igreja e a fé estão vivas entre nós”, explicou Nuno Furtado.

Do programa do Festival Religioso ‘No Vale da Fé’ constam concertos e atuações, com o Agrupamento 1223 dos Escuteiros Marítimos de Vila Franca do Campo (19h00), do Grupo de Jovens Guiados por Jesus (20h00), da freguesia do Cabouco, Lagoa, as cantoras Lina Freitas e Andreia Amaral (21h00), e performance musical da banda ‘Missão Relationship’ (22h00), e o Dj Diogo, a partir das 23h30.

A Diocese de Angra informa que o Rancho de Romeiros de Furnas e Ribeira Quente “é muito ativo” e realiza várias atividades ao longo do ano, e para além da participação em iniciativas da paróquia tem “uma especial vocação para a solidariedade social” dinamizando campanhas regulares de apoio geriátrico.

As tradicionais romarias quaresmais nos Açores tiveram origem nos terramotos e erupções vulcânicas ocorridas no século XVI, na ilha de São Miguel; celebraram 500 anos, em 2022.

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Cada rancho de romeiros, no tempo litúrgico da Quaresma, de preparação para a Páscoa, percorre a ilha a pé, em penitência e oração, durante oito dias, visitando as igrejas e as ermidas dedicadas a Nossa Senhora, e outros templos sob outras invocações, sempre com o mar pela esquerda, cantando e rezando em todo o percurso, entre a Quarta-feira de Cinzas e à Quinta-feira Santa; os romeiros – com um xaile, lenço, bordão e terço – dormem em casas particulares ou em salões paroquiais.

As Romarias Quaresmais de São Miguel foram inscritas no Registo do Inventário Nacional do Património Cultural, neste ano de 2025, segundo publicação no Diário da República, após candidatura da Associação de Romeiros desta ilha açoriana.

CB

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