D. António Marto lembra os cristãos que dar testemunho da fé cristã, evangelizar, não significa apenas partir em missão, significa também "ser testemunho de Cristo na própria terra, pelo testemunho de vida que se dá no ambiente em que se vive".
Em Fátima, ao numeroso grupo de peregrinos que participou, na manhã do dia 12, na Missa internacional das 11h00, o Bispo de Leiria-Fátima reiterou, durante e homilia, que "o Evangelho transmite-se, antes de mais, por atracção, por contágio, por fermentação", "pelo testemunho de muitos homens e mulheres que vivem a sua fé".
Muitos cristão, refere, "têm vergonha de se assumir como cristãos diante dos outros e de falar com toda a naturalidade da sua fé", o que é um equivoco, porque, para dar testemunho de Cristo, os cristãos devem ser "alegres, convictos e corajosos", agir e falar da sua fé "como quem propõe e não quem impõe, através de um testemunho esclarecido".
Para D. António Marto outra forma de fazer missão é viver no mundo em sentido de "caridade e de justiça", "junto dos mais necessitados", partilhando com eles "as suas alegrias e esperanças e também as angústias".
A poucas horas da abertura oficial da Peregrinação Aniversaria de Julho, participaram nesta Eucaristia celebrada no Recinto de Oração trinta grupos organizados de peregrinos, oriundos de dez países. Em peregrinação nacional, com seis mil peregrinos, esteve em Fátima a Família Dehoniana.
As celebrações da noite de 12 de Julho são presididas pelo Núncio Apostólico em Portugal, D. Rino Passigato, presidente da Peregrinação Aniversaria de Julho.
Até às 12h00 do dia 12 anunciaram-se como participantes na vigília desta peregrinação – a partir das 21h30, no Recinto de Oração – 49 grupos de peregrinos de 15 países.
LeopolDina Simões, Sala de Imprensa