Francisco reza pela paz, em visita à Córsega
Ajácio, França, 15 dez 2024 (Ecclesia) – O Papa apelou hoje ao entendimento entre a Ucrânia e à Rússia para o fim do conflito, evocando ainda as guerras no Médio Oriente e Mianmar.
“Que a Santa Mãe de Deus alcance a tão desejada paz para o povo ucraniano e para o povo russo. São irmãos. ‘Mas padre, são primos’. Irmãos, primos, não sei, mas que se entendam: a paz!”, disse, na recitação da oração do ângelus a que presidiu na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, na cidade francesa de Ajácio.
“A guerra é sempre uma derrota”, acrescentou, falando perante membros do clero e dos institutos religiosos na ilha da Córsega.
A oração evocou a intercessão da ‘Madonnuccia’, padroeira de Ajácio, a quem a população local atribui a proteção contra a peste em 1656, numa ilha então sob o domínio genovês.
“Dirigimo-nos agora em oração à Virgem Maria. Nesta Catedral, dedicada à sua Assunção ao Céu, o povo fiel venera-a como padroeira e mãe da misericórdia, a “Madunnuccia”. Desta ilha do Mediterrâneo, elevamos-lhe a súplica pela paz: paz para todas as terras banhadas por este mar, especialmente para a Terra Santa onde Maria deu à luz Jesus”, disse.
Francisco rezou pela paz “para a Palestina, para Israel, para o Líbano, para a Síria, para todo o Médio Oriente” e o “martirizado” Mianmar”.
“Que o Senhor nos dê a paz a todos”, acrescentou.
Numa viagem de 12 horas à ilha da Córsega, a primeira de um pontífice, o Papa recordou ainda as vítimas da passagem do ciclone Chido que atingiu o arquipélago francês de Mayotte, no Oceano Índico, provocando várias mortes.
“Estou espiritualmente próximo dos que foram atingidos por esta tragédia”, referiu.
OC
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