Responsáveis cristãos pedem que instituições comunitárias reconheçam importância da ação das suas comunidades
Lisboa, 05 jul 2012 (Ecclesia) – A Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) e as suas parceiras ecuménicas apresentaram hoje uma posição conjunta sobre o papel das Igrejas cristãs nas políticas de coesão do Velho Continente.
“Para os cristãos, a solidariedade é uma expressão natural da sua fé”, assinala o documento, enviado à Agência ECCLESIA.
Os signatários observam que a unificação europeia está a enfrentar um “duro teste” por causa da crise financeira e destacam a ação dos cristãos na “cooperação transnacional, educação, cultura e inclusão social”.
Nesse sentido, o documento pede que as instituições comunitárias reflitam sobre “o papel central das Igrejas” nas suas discussões sobre o futuro da política de coesão.
O texto destaca, em particular, o empenho das organizações cristãs na promoção da “inclusão social”, frisando a sua capacidade de “identificar problemas sociais desde o início” e de “desenvolver respostas sustentáveis”.
A COMECE e os representantes das Igrejas cristãs falam num contributo “substancial” para as infraestruturas sociais na Europa.
“A política estrutural é um pilar indispensável da cooperação europeia e requer um fundamento firme, financiamento sólido e a colaboração de uma multidão de parceiros”, conclui o documento, disponibilizado em inglês e alemão.
OC