Responsáveis católicos criticam correntes securitárias que ignoram justiça e Direitos Humanos
Luxemburgo, 04 out 2016 (Ecclesia) – Os responsáveis pelas Comissões Justiça e Paz da Europa, organismos da Igreja Católica, apelaram hoje à rejeição dos “muros do medo” por parte dos responsáveis políticos no Velho Continente.
“Quando a segurança se separa da justiça e dos Direitos humanos, perde o seu valor positivo”, assinala o comunicado final da Assembleia Geral destes organismos, enviado à Agência ECCLESIA.
21 delegados das comissões europeias Justiça e Paz estiveram reunidos no Luxemburgo de 30 de setembro a 3 de outubro, debatendo o tema da segurança com representantes políticos, militares, das instituições comunitárias e da sociedade civil.
Nas conclusões do evento, os responsáveis apelam aos Estados-membros da União Europeia para que assumam uma “verdadeira política de paz”, baseada no desenvolvimento humano integral e numa política da “não-violência”.
O mesmo compromisso é pedido a líderes políticos, académicos e dos media, tendo em vista a construção de uma comunidade “mais segura” através “do diálogo e do espírito de fraternidade”.
A Conferência das Comissões Europeias da Justiça e Paz (Justice and Peace Europe) inclui representantes de 31 organismos, incluindo a comissão portuguesa do setor, um organismo laical ligado à conferência episcopal.
OC