Lisboa, 01 jul 2014 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América saudou a decisão do Supremo Tribunal do país, que esta segunda-feira reconheceu o direito de empresas privadas recusarem o pagamento de contracetivos nos seguros de saúde de funcionários.
Num comunicado intitulado ‘Um grande dia para a liberdade religiosa de negócios familiares”, os bispos católicos afirmam que “a justiça prevaleceu”.
Duas empresas processaram o Governo, que queria obrigá-las a financiar contracetivos, esterilizações e pílulas abortivas para os seus funcionários como parte dos seus seguros de saúde.
A ‘Hobby Lobby’ e a ‘Conestoga Wood’ invocam objeção de consciência para não aceitar essa imposição e a Igreja Católica tem o mesmo entendimento sobre este tema.
Segundo o tribunal, o mandato do Departamento de Saúde e Serviços Humanos violada a liberdade religiosa dos empregadores, por não respeitar as suas convicções a respeito da vida humana.
“Saudamos a decisão do Supremo Tribunal, que reconhece que os americanos podem continuar a seguir a sua fé quando dirigem um negócio de família”, pode ler-se na declaração da Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América.
Os bispos esperam que os casos levantados por instituições católicas, como as Irmãzinhas dos Pobres, tenham desfechos semelhantes.
OC