EUA: Bispos reagem a ordem executiva sobre Departamento da Educação e pedem atenção a alunos pobres e com deficiência

Conferência Episcopal recorda princípios católicos que valorizam liberdade de escolha e papel dos pais

Foto: Lusa/EPA

Lisboa, 21 mar 2025 (Ecclesia) – A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, sigla em inglês) reagiu esta quinta-feira à ordem executiva assinada pelo presidente Trump, limitando as funções do Departamento de Educação, para pedir atenção aos alunos pobres e com deficiência.

“À medida que esta ordem executiva for implementada, é importante assegurar que os alunos de todas as origens, tanto nas escolas públicas como nas não-públicas, especialmente os alunos com deficiência ou que são oriundos de meios com baixos rendimentos, continuem a receber os recursos de que necessitam”, refere uma nota do porta-voz da USCCB, Chieko Noguchi.

A administração de Donald Trump justifica a medida com a necessidade de “melhorar os resultados da Educação através da capacitação dos pais, Estados e comunidades”.

“Embora a USCCB não tome posição sobre a estrutura institucional das agências governamentais, a Igreja Católica ensina que os pais são os principais educadores dos seus filhos e devem ter a liberdade e os recursos para escolher o ambiente educativo mais adequado para os seus filhos”, refere Noguchi.

A Conferência Episcopal dos EUA saúda ainda as “relações de trabalho positivas que as dioceses, paróquias e escolas independentes têm com os seus parceiros locais do sistema escolar público”.

Segundo a ordem executiva da Donald Trump, a secretária da Educação – Linda McMahon – irá “na medida máxima apropriada e permitida por lei, tomar todas as medidas necessárias para facilitar o encerramento do Departamento de Educação e devolver a autoridade sobre a educação aos Estados e comunidades locais”.

A Casa Branca acrescentou que a agência federal vai manter algumas funções consideradas essenciais.

OC

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