Estrutura representativa de imigrantes insatisfeita com nova legislação

A Plataforma das Estruturas Representativas das Comunidades de Imigrantes em Portugal (PERCIP) manifestou-se insatisfeita com a nova lei da imigração, que entra em vigor em Agosto, alegando que ficaram por responder as suas principais reivindicações. O novo regime jurídico, publicado quarta-feira em Diário da República, define as condições e procedimentos de entrada, saída e afastamento dos estrangeiros do território nacional, bem como o estatuto de residente de longa duração. Um comunicado da estrutura, que representa 44 associações de imigrantes de todo o país, adianta que a nova lei “não prevê soluções para milhares de imigrantes indocumentados em Portugal”. Estima-se que vivam no país cerca de 150 mil imigrantes de forma irregular. Segundo a PERCIP, é “lamentável” e “decepcionante” que a nova lei não contemple alternativas claras para estas pessoas, que contribuem para o crescimento do país. A estrutura dos imigrantes classificou, ainda, como um “autêntico fracasso” os sistema de quotas em vigor, por se tratar de um “processo moroso, excessivamente burocrático e desadequado da realidade”. Redacção/Lusa

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