Objetivo é levar o Tribunal Penal Internacional a agir contra grupo terrorista islâmico
Lisboa, 21 abr 2016 (Ecclesia) – O Parlamento inglês reconheceu “por unanimidade” a designação de “genocídio” para os atos levados a cabo pelo Estado Islâmico contra os cristãos e outras minorias religiosas e étnicas.
A moção, adianta hoje a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre, foi aprovada esta quarta-feira na Câmara dos Comuns e junta a voz do governo britânico às recentes posições adotadas pelo “Parlamento Europeu e pela Câmara dos Representantes, nos Estados Unidos da América”.
O objetivo destas decisões, para além de repudiar de modo veemente as ações do grupo terrorista islâmico, é dar maior força ao “Tribunal Penal Internacional” para que ele “possa agir”, realça a organização católica dependente da Santa Sé.
No que diz respeito ao documento aprovado no Parlamento inglês, ele “elenca inúmeras atrocidades cometidas pelos jihadistas contra cristãos e membros de outras minorias religiosas nos territórios que controlam no Iraque e na Síria, classificando-as como atrocidades”.
A moção exorta ainda o Governo britânico a encaminhar a sua posição para o “Conselho de Segurança das Nações Unidas”, para que através do Tribunal Penal Internacional, “os autores” do “genocídio” contra os cristãos, yazidis e outras minorias no Iraque e na Síria “possam ser levados à justiça”.
JCP