Esperança mantém o homem vivo, diz Bento XVI

Papa lembra vigília pela vida que marcou início da preparação para o Natal, na Igreja

Bento XVI assinalou este Domingo, no Vaticano, o início do tempo litúrgico com que a Igreja se prepara para o Natal e começa um novo ciclo de celebrações, destacando que a esperança mantém vivo o ser humano.

“Pode dizer-se que o homem está vivo até quando sabe esperar, até quando, nom seu coração, estiver viva a esperança. E o homem reconhece as suas expectativas: a nossa ‘estatura’ moral e espiritual pode ser medida por aquilo que desejamos, por aquilo em que esperamos”, disse, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a recitação do Angelus.

O Papa frisou que o tema da expectativa tem um aspecto profundamente humano, “em que a fé se torna uma só coisa com a nossa carne e o nosso coração”.

Bento XVI deu como exemplos o casal que espera um filho, uma pessoa que espera um parente ou um amigo que vem de longe, a espera de uma entrevista de trabalho, a espera nas relações afectivas, do encontro com a pessoa amada, a expectativa da resposta de uma carta, do acolhimento do perdão, e outras situações.

A expectativa, a espera, é uma dimensão que atravessa toda a nossa existência pessoal, familiar e social”, indicou.

Famílias, comunidades e nações devem perguntar o que esperam “juntas”, o que une as suas “aspirações”, acrescentou o Papa.

Bento XVI recordou que no dia 27, com a vigília de oração pela vida nascente, os católicos começaram o Advento, convidando todos a perseverar “na oraçao, agradecendo a Deus o dom da vida, pedindo a Jesus protecção para toda a existência humana”.

“Possa o futuro do mundo tornar-se civilização do amor e da vida”, concluiu.

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