Esparguete à bolonhesa pelo Natal

Paulo Rocha, Agência ECCLESIA

A história vai ser contada na televisão, num dos programas Ecclesia a emitir na semana do Natal. Insere-se na apresentação de vivências da quadra natalícia, sempre únicas para cada pessoa, família ou comunidade e (quase) sempre inspiradas no nascimento que inaugura uma nova era na humanidade, o nascimento de Jesus Cristo.

A escritora Alice Vieira tem um especial gosto por reunir presépios que representam culturas diversificadas. Predominam as africanas porque são muitos os missionários que lhe oferecem várias formas de apresentar Jesus com Maria e José e ganha um relevo crescente o imaginário dos netos na forma de mostrar a história do nascimento de Jesus, onde até se incluem meios de socorro para o Menino, caso sejam necessários nos primeiros dias de vida.

A referência à escritora não acontece por causa dos presépios, mas pela forma como apresentou o Natal vivido em família: a Noite é passada em casa de um filho, com os sabores tradicionais, e o almoço do Dia na da filha, onde o prato apresentado é sempre esparguete à bolonhesa. Não por qualquer capricho, apenas porque é noutros gostos que não o culinário que explora dons recebidos… Mas essa circunstância não é, de todo, um impedimento para que se viva o Natal, em família (e convenhamos que para os mais novos é mesmo um ajuda para fazer festa!).

A este ciclo familiar acresce ainda o dos amigos: o fim do dia de Natal é em casa da escritora, onde reúne também quem não tem amigos.

Um apontamento circunstancial que apenas quer ser uma ilustração, entre muitas possíveis, que atesta a certeza afirmada cada vez com mais argumentos: o que se vive, diz ou faz nestes dias tem por referência única uma Pessoa, Jesus de Nazaré. Mesmo quando Ele não emerge como protagonista do que vai acontecendo ou não consta de discursos ditos ou escritos, é sempre o horizonte das emoções desta quadra (e de todas, afinal).

Sons, cores, sabores, luzes, fitas, bolas, imagens e pinheiros, tudo é alusão do Natal, uma “marca” do cristianismo com um potencial de exploração enorme. Motivo de orgulho, sem dúvida, e sobretudo um desafio para os “titulares” da “marca Natal”: todos os cristãos.

Com uma “marca forte” e um ambiente favorável, o Natal oferece aos que seguem a proposta de vida que nasceu numa gruta de Belém uma oportunidade única de a anunciar. E não serão outras músicas ou palavras a calar a mensagem que marcou a história ao longo de mais de 2000 anos. Basta que seja proclamada nos sons e cores que preenchem o ambiente natalício. Sem reservas!

Paulo Rocha

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