Bispo auxiliar presidiu a Eucaristia celebrativa do patrono do escutismo mundial, na região de Lisboa
Lisboa, 23 abr 2022 (Ecclesia) – D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, presidiu este sábado à Eucaristia na celebração de São Jorge, da região de Lisboa, e apresentou o exemplo de São Jorge, jovem militar, que levou muitos a “converterem-se à fé” em Cristo.
“Celebramos São Jorge um jovem militar que foi tocado pelo testemunho dos cristãos mártires da perseguição do imperador Diocleciano, que decidiu eliminar os cristãos. O seu testemunho levou que muitos outros se convertessem à fé em Jesus Cristo”, afirmou D. Joaquim Mendes na sua homilia.
O bispo auxiliar de Lisboa apresentou São Jorge como o “exemplo vivo, concreto do que é ser um cristão com uma fé forte e firme em Cristo ressuscitado” e apontou que a “fé é um risco”.
“A fé é um risco, porque comporta ir contra a corrente do que pensa e faz a maioria; comporta ser-se firme e fiel a Cristo e ao Evangelho no meio de ambientes adversos ao cristianismo, ambientes de rejeição e até de ódio; comporta dizer «não» à corrução, à injustiça, à mentira, às ideologias contrárias ao Evangelho, a manipulações de todo a ordem. A fé comporta ser livre”, defendeu.
D. Joaquim Mendes apontou ainda a fé como “um caminho que, por vezes não é fácil nem linear.
“É caminho que não está isento de dúvidas, de dificuldades, mas Jesus acompanha-nos neste caminho, como acompanhou os discípulos de Emaús, os Apóstolos e os primeiros discípulos”, disse.
Na celebração o bispo auxiliar de Lisboa deixou ainda “três mensagens importantes”, que sintetizou em três palavras: “Ressurreição, testemunho e anúncio”.
Este ano a celebração do dia de São Jorge, na região de Lisboa, foi sob o lema “Olimpo, morada dos deuses” e aconteceu no Parque Adão Barata, em Loures.
SN
