Assistente nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE) apelou à esperança e à «capacidade de abraçar e acariciar».
Lisboa, 26 dez 2013 (Ecclesia) – O padre Luís Marinho, assistente nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE), na mensagem de Natal apelou à esperança e à “capacidade de abraçar e acariciar” sem o “medo partilhar a ternura do próprio Deus”.
“Tenham medo quando os cristãos perdem a esperança e a capacidade de abraçar e acariciar. Em cada pessoa que encontrarmos ousemos sem medo partilhar a ternura com que o próprio Deus nos acaricia assumindo a nossa inteira humanidade”, pediu o padre Luís Marinho.
Aos escuteiros, o sacerdote explicou que o Papa Francisco “insiste constantemente” em não ter “medo da bondade e da ternura” e recordou que numa entrevista, sobre a temática do Natal, disse que este tempo “fala da ternura e da esperança”.
“Deus encontrando-nos diz duas coisas. A primeira é tenham esperança, Deus abre sempre as portas, nunca as fecha. A segunda, não tenham medo da ternura, quando os cristãos se esquecem da ternura tornam-se uma Igreja fria que não sabe para onde ir e fecha-se nas ideologias, nas atitudes mundanas”, desenvolve o padre Luís Marinho citando o Papa.
Na mensagem em vídeo, o assistente nacional do Corpo Nacional de Escutas relembrou também o anúncio de “grande alegria” dos anjos aos pastores em Belém e a frase “não tenhais medo”, do Papa João Paulo II, que foi “modelo para o CNE ao longo deste ano”.
CB/LFS