Escutismo: Movimento católico permanece «atual e apetecível» para os jovens

Chefe nacional Norberto Correia participou em acampamento regional no Algarve

Faro, 09 set 2014 (Ecclesia) – O chefe do Corpo Nacional de Escutas (CNE), Norberto Correia, marcou presença no 12.º Acampamento Regional do Algarve, que terminou este domingo, iniciativa que aproveitou para abordar o estado atual do movimento.

Em declarações publicadas hoje pelo jornal Folha do Domingo, aquele responsável salienta que, apesar do escutismo contar em todo o mundo com mais de um século de história, não é um movimento “do passado”.

Pelo contrário, o seu método de “educação não formal” permanece hoje “atual e apetecível” para os jovens, sustenta o líder do CNE, que tomou posse no início de janeiro.

Um dos segredos para o escutismo católico continuar “bem vivo” e constantemente “a crescer” é o seu dinamismo, com a aposta permanente em “programas atualizados” que cativem os mais novos.

No entanto, salienta o chefe nacional, nada seria possível sem a “dedicação e generosidade” dos cerca de 14 mil adultos que diariamente servem o movimento, de forma “gratuita”.

Para Norberto Correia, esta forte adesão de voluntários adultos ao escutismo é um sinal de que a “sociedade” continua atenta “à formação dos jovens” e que a razão de ser do movimento fundado por Baden Powell continua a fazer sentido: “ajudar os jovens a crescer, a prepararem-se para a vida”.

“Se eles estiverem preparados saberão enfrentá-la, dominá-la e ser felizes. Esse é que é o nosso grande objetivo”, complementa o chefe nacional.

O 12.º Acampamento Regional (ACAEG) do Algarve, que decorreu entre 2 e 7 de setembro no Vale das Almas, em Faro, contou com a participação de cerca de 1150 escuteiros.

A iniciativa teve como tema “Uma viagem, uma missão”, inspirado num poema deixado pela fundadora das Missionárias da Caridade, a beata Teresa de Calcutá.

Passar aos mais novos a importância deles serem sinais de solidariedade e de corresponsabilidade, no meio do mundo, foi o mote principal do acampamento.

“Todos devemos ser sentinelas uns dos outros”, sublinhou o bispo do Algarve, que também esteve presente no ACAREG.

D. Manuel Quintas classificou aquele encontro como “expressão do serviço” que os responsáveis pelo CNE, neste caso os dirigentes da região do Algarve, “realizam com amor, dedicação e sentido altruísta” de modo a ajudarem os mais novos a “crescer e a viver de maneira plena o ideal do escutismo”.

FD/JCP

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Agência ECCLESIA

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