O Santuário do Sameiro, em Braga, foi o palco escolhido para o primeiro encontro de chefes de agrupamentos da região de Braga, na abertura do ano Escutista na Arquidiocese, dia 12 de Outubro. D. Jorge Ortiga respondeu ao convite e defendeu que “o escutismo deve ser uma escola de formação humana e cristã”. Mais de três mil escuteiros dos nove núcleos da região de Braga estiveram na cripta do Sameiro. D. Jorge Ortiga esteve reunido com os chefes de agrupamentos da Região e pediu-lhes, sobretudo, formação e preparação; e que façam com que o movimento assuma a sua identidade católica. “É tempo de procurar a identidade das instituições. E o CNE (Corpo nacional de Escutas) é, inquestionavelmente, uma escola de formação humana. Mas ao lado da formação humana tem que existir a cristã. O CNE deve ser um ponto de referência na aplicação dos valores humanos e cristãos” – afirmou. O arcebispo de Braga reconheceu também que, hoje, formar é uma tarefa exigente, devido a vários factores, nomeadamente a concorrência de modelos e confrontos permanentes que confundem ou destroem o que se comunicou. Por isso, o responsável da Igreja de Braga assumiu, junto dos chefes uma posição de compromisso: “o formador tem que apostar na formação. Aqui corresponde a prioridade das prioridades assumidas por mim: formar os formadores”. Para mostrar a sua determinação, D. Jorge propôs um Curso Básico de formação cristã, síntese da doutrina e vida. Dirigindo-se aos chefes, o prelado pediu “coragem de organizar a vida para que esta formação tenha espaço nas preocupações de cada um para ser concretizada a nível da arquidiocese ou zona», disse o arcebispo, para quem «o grande objectivo final é que o agrupamento esteja na vanguarda da comunidade, através da presença nas actividades paroquiais, com ou sem farda”.
