Atividade deste sábado e domingo é a mais participada de sempre
Lisboa, 27 mai 2023 (Ecclesia) – Henrique Ramos, dirigente e responsável da comunicação do Corpo Nacional de Escutas afirmou que a festa do centenário do escutismo, em Braga, é a atividade com maior adesão de sempre.
“Vamos ter 23 mil escuteiros de todas as regiões do país em Braga para comemorar este centenário; nenhuma atividade do CNE teve tanta participação e adesão como esta festa do centenário”, referiu o responsável à Agência ECCLESIA.
Henrique Ramos, dirigente e responsável da comunicação do CNE, fala dos dois dias em Braga como “responsabilidade” de olhar o futuro.
Para quem está de dentro percebe-se a responsabilidade, quando se comemora 100 anos temos aqui uma carga de história muito grande para trás que nos obriga a celebrar de forma diferente e celebrar as pessoas que passaram por aqui em 100 anos”.
O entrevistado lembra que o CNE é o “maior movimento de jovens do país”, com cerca de 70 mil membros, e, fazendo a retrospetiva dos 100 anos de história “há milhares de pessoas para serem celebrados”.
Os dois dias da Festa do Centenário, a acontecer em Braga, a 27 e 28 de maio, vão ser de “animação e enorme intensidade”, segundo Henrique Ramos.
“Temos várias atividades em cenário urbano, e tudo vai estar dividido em três polos – jogos mais pequenos, cerca de 1000 atividades na cidade, dinâmica que decorre no Fórum Altice, com seis mil escuteiros de cada vez, e os caminhos”, divulga.
A manhã de sábado, 27 de maio, é preenchida com o “Fórum 100”, que se trata de uma dinâmica iniciada “em lógica local, evoluiu para regional e chega ao nacional na Festa”, é “um debate de ideias” para dar voz aos escuteiros das várias secções (lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros).
“São conclusões que chegam de vários temas, como sustentabilidade, educação não formal e envolvimento com a comunidade, uma forma de celebrar os 100 anos lançando pistas para os anos que vierem, este Fórum 100 é sonhar que movimento queremos para os próximos anos e o que temos para oferecer aos que querem entrar no movimento na próxima década”, indica.
O dia de sábado culmina com o jantar, celebração de Eucaristia e o “maior fogo de conselho”, com os 23 mil escuteiros.
“Habitualmente o Fogo de Conselho é realizado na última noite de campo, onde todos são convidados a participar de forma ativa, aqui em Braga é uma festa, com 23 mil pessoas o que torna a participação difícil mas vai ser em forma de festa e espetáculo; vai haver muitas surpresas, representações e canções, e vai ser festa adequada aos tempos novos, com tecnologia associada e onde todos possam participar”, explica.
O dirigente do Agrupamento 255 da Damaia, da região de Lisboa, destaca ainda a inauguração de um “monumento evocativo do Centenário” e um “mural de azulejos em forma cronológica”.
Para Henrique Ramos viver este momento do centenário do CNE “é uma felicidade”, pois viver um “centenário por dentro é outra coisa”.
Na minha vida é uma felicidade estar aqui e viver algo que só se vai repetir daqui a 100 anos, também sou escuteiro desde lobito, o querer fazer mais e melhor, abdicar de outras coisas em prol do escutismo, não digo que é um sacrifício mas houve um abdicar de coisas que também se celebram neste centenário”.
O responsável destaca que os 23 mil escuteiros que vão estar em Braga e “os outros 40 e tal mil que não vão lá estar”, mas que já passaram e os que não estão no ativo, “para todos é oportunidade para recordar e celebrar o que aí vem”.
A entrevista integra ao responsável pela comunicação do CNBE foi emitida no programa de rádio ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública, no último sábado, e pode ser ouvida em podcast no portal da Agência ECCLESIA.
SN