Escutismo: Atividade «Go3» mobiliza à concretização de projeto comunitário dos pioneiros e marinheiros

Numa parceria com a Marinha Portuguesa, no Distrito de Setúbal, de 19 a 23 de março

Lisboa, 11 mar 2016 (Ecclesia) – O Corpo Nacional de Escutas selecionou 200 equipas para participarem no ‘Go3’, uma atividade para Pioneiros e Marinheiros que é oportunidade para “reforçar a identidade” desta secção, do projeto educativo e mobilizar à realização de um projeto comunitário.

“Procura-se criar um efeito multiplicador e referencial para a vivência local da secção, dando destaque a uma fortalecida implementação do método escutista, mas utilizando-o para introduzir novas dimensões na vivência escutista dos Pioneiros e Marinheiros”, explica o Corpo Nacional de Escutas (CNE).

No comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os escuteiros católicos revelam que com a ‘Go3’ dando destaque a uma “fortalecida implementação do método escutista” procuram também responder às “exigências” socioeconómicas, culturais, educativas, espirituais, políticas e de bem-estar que são propostas aos jovens hoje numa “sociedade cada vez mais global”.

As 200 equipas selecionadas tiveram de realizar um vídeo e apresentar um projeto social onde estão envolvidas diretamente, e agora vão para participar neste acampamento nacional, na Mata situada no perímetro da Base Naval do Alfeite, no Concelho de Almada.

Os cerca de 1300 jovens oriundos de todo o país, acompanhados por 200 adultos, e ainda 80 elementos (adultos) na equipa de staff, entre 19 e 23 de março.

A Diocese (Região) de Setúbal vai acolher esta atividade de Pioneiros e Marinheiros que tem como imaginário a «Terra Nova», no ano de 2049: “A Terra é um lugar inóspito, o ar é irrespirável e os homens vivem em guetos, onde há ar respirável.”

“Mas ainda existe esperança. Um grupo de investigadores analisa a possibilidade de viajar no tempo, rumo ao passado, um portal permite aceder ao ano de 2016 onde ainda é possível encontrar uma via para salvar o planeta”, contextualiza o CNE sobre o ‘Go3’.

O acampamento assenta em quatro pilares: Construções, as equipas instalam a sua colónia; Raid e jogo de cidade, onde exploram e fazem um reconhecimento à “Terra Nova”; Oficinas de aprendizagem individual e coletiva e “outras propostas e proporcionadas pela Marinha”; numa escola de artes e ofícios; e ‘Sociedade TN’, a vivência na colónia, com lugar para a vivência espiritual com “lugares e momentos próprios”.

“Haverá ainda a oportunidade da realização de batismos de mergulho, batismos de mar em canoas e barcos à vela, e em colaboração/parceria com os Fuzileiros, uma atividade de liderança”, destaca o CNE.

Depois da candidatura e da participação no acampamento, o ‘Go3’ prevê um último momento que é a fase da “Esperança”, ou seja, “a idealização, preparação e realização de um projeto comunitário” que se vai realizar entre 24 de março e o final do ano escutista, “máximo até 30 de setembro”.

O projeto deve basear-se numa das seguintes áreas temáticas: Ambiente, Apoio Social, Apostolado, Cultura, Saúde, Educação ou Património.

No sítio online desta atividade, destaca-se a informação que as equipas que não foram selecionadas para o “momento da construção”, o acampamento, podem ainda participar no terceiro momento da GO3 que é realizar um projeto comunitário na sua comunidade local e participaram no “momento da Esperança”.

CB

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Agência ECCLESIA

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