Escutismo: 900 jovens portugueses participam em Jamboree Mundial na Suécia

22ª edição do certame convida à vivência dos grandes temas do movimento, como o encontro humano, a interação com a natureza e a solidariedade

Lisboa, 27 jul 2011 (Ecclesia) – Cerca de 900 jovens portugueses, com idades entre os 14 e os 17 anos, participam no 22º Jamboree Mundial Escutista, que decorre de hoje a 7 de agosto na cidade sueca de Kristianstad.

“Para muitos deles será a primeira oportunidade de perceberem o que se passa no resto do mundo, absorvendo coisas dos outros países, seja ao nível de escutismo, da vida pessoal de cada um ou dos problemas globais que nos preocupam”, destaca Ana Rute Costa, da Federação Portuguesa de Escutismo, em declarações ao Programa da Igreja Católica na Antena 1.

Lançada em 1920 pelo inglês Baden-Powell, fundador do movimento escutista, esta atividade realiza-se de quatro em quatro anos e junta atualmente jovens vindos de mais de 150 países, em espírito de grande camaradagem, orientados para “a construção de um mundo melhor”.

Destaque este ano para um dia dedicado à lusofonia e à língua portuguesa, que congregará esforços de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Para Ana Rute Costa, trata-se de uma iniciativa “muito interessante, que acaba por ser o primeiro passo para outros contactos e projetos que se possam desenvolver em parceria com os escuteiros dos países lusófonos”.

Nesta mesma linha, o Jamboree Mundial deste ano vai ser aproveitado para a apresentação de uma insígnia própria da lusofonia, símbolo de “progresso pessoal” que terá como objetivo “estabelecer pontes” e “estimular o intercâmbio”.

O desenvolvimento de novas ideias, a troca de experiências e a dinamização de atividades em favor da comunidade são alguns dos desafios que o movimento escutista apresenta aos jovens de hoje.

Segundo a responsável do contingente português que marcará presença na Suécia, isto é visível na preparação deste e de outros eventos, marcada sempre por uma forte componente pedagógica.

“Sendo esta uma atividade mundial, exige muito mais em termos de dinheiro, e se eles querem trabalhar para alcançar algum objetivo têm de ir desenvolvendo competências, não é só pedir aos pais”, sublinha.

Além de colaborarem na recolha de fundos para financiar a ida ao Jamboree, vários agrupamentos andaram a recolher informações sobre danças tradicionais, comidas típicas e vestes características de diversos pontos de Portugal, entre outros exemplos, para as poderem apresentar aos colegas vindos de outros países.

De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o núcleo de Guimarães é um dos agrupamentos que marca presença no encontro mundial de escutistas, fazendo inclusivamente parte da equipa internacional de serviço e colaborando na pintura dos típicos Galos de Barcelos, que depois serão apresentados na respetiva montra cultural portuguesa.

PRE/JCP

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