Numa iniciativa conjunta das regiões de Beja, Évora e Santarém do Corpo Nacional de Escutas, Região de Évora acolheu no último fim de semana de Janeiro cerca de 100 jovens Caminheiros (18 aos 22 anos) para as comemorações anuais do dia do Patrono dos Escutas S. Paulo, ao longo deste ano Paulino celebrado em toda a Igreja. Com a participação activa do Assistente Nacional do CNE, Pe. Rui Silva, que orientou um dos momentos altos da actividade permitindo a cada caminheiro a procura do caminho, rumo ao Homem Novo tendo como exemplo S. Paulo. “Foi com enorme orgulho que a Região viu a imensa alegria com que estes jovens se colocam ao serviço dos outros e de Deus”, refere a chefe regional Maria Helena Guerra Testemunho da actividade vivida na primeira pessoa “Passaram-se quase 2000 anos desde a sua morte, mas mesmo assim, S. Paulo nunca perdeu a sua importância, tornando-se o Patrono dos Caminheiros, entre eles, os 100 provenientes das Regiões de Beja, Évora e Santarém do CNE, que aceitaram o desafio de acampar no passado fim-de-semana, em Pavia, Azenhas da Seda, contra o frio e a chuva. Nos primeiros momentos deste acampamento, não havia fogueira para combater o frio que nos atravessava, mas o calor do convívio entre irmãos caminheiros é tão grande que nem o frio nos fazia parar. A chuva seria um impedimento para qualquer pessoa que desejasse passear, mas para nós, caminheiros, não é um impedimento, mas sim uma vontade! Lutar, durante uma caminhada em que procurámos aperfeiçoar as qualidades e combater os defeitos, e assim ultrapassar os obstáculos que nos separam do Homem Novo. Foram três dias em que despertámos o sussurro do silêncio: vê, corre e ajuda. Vê o que te rodeia, admira o que Deus nos dá para nosso enriquecimento como caminheiros. Corre, segregando o mal que te dedica uma vida fácil, e toma a sede de dominar os obstáculos, amando Deus com todo o ser e, em todas as circunstâncias, servir incondicionalmente os irmãos. Ajuda sempre o próximo, nem que seja dar uma palavra: “ o caminheiro tem sempre algo a dizer” (o nosso serviço aos outros é a nossa palavra). Foram estas palavras que partilhámos, reflectimos e seguimos. Contudo, é preciso ainda anunciar a verdade, denunciar a mentira, o pecado, as injustiças, apontar soluções, aplicar todas as energias em prol do bem comum.” Elio Neto – Agr. 890 Évora (noviço a Caminheiro)