Escolas católicas pedem autonomia educativa na Bolívia

As escolas católicas na Bolívia pediram ao Governo que seja respeitado o acordo que orienta a sua autonomia educativa. No último dia 13 de Julho, o Ministério da Educação realizou uma reunião para institucionalizar a criação do cargo de director que actuará junto dos centros educativos públicos e privados reconhecidos oficialmente. Esta iniciativa chamou a atenção das instituições educativas privadas, que têm um acordo legal em que é estabelecida, entre outras coisas, a faculdade de definir e dirigir de maneira autónoma as instituições educativas. A este propósito, os directores de diversas instituições educativas reconhecidas oficialmente pelo Estado enviaram uma carta ao ministro da Educação exprimindo a sua preocupação por esta iniciativa. Na missiva é lembrado que “as obras educativas da Igreja católica pediram reiteradamente a institucionalização do cargo de directora junto das suas unidades educativas e que participaram, durante seis anos, com diversos governos, das conversações para a aprovação das disposições legais que garantam a identidade e a qualidade educativa destas instituições, além do direito dos pais de escolher as escolas que respondam à fé, às aspirações e aos valores segundo os quais eles desejam educar os próprios filhos”. Por isso, pedem que sejam ouvidos os inúmeros pedidos de respeito do acordo e sua consequente regulamentação, pois caso contrário serão obrigadas a tomar iniciativas legais. Mais de 1500 centros da Igreja Católica “permanecerão em alerta, até que se obtenha uma resposta satisfatória”. Redacção/Fides

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