A “Escola da APEL”, no Funchal, há muito que se identifica como uma das principais referências do ensino secundário na nossa Região, quer pelos resultados positivos, quer pelo “projecto educativo próprio” que desenvolve. “A maior parte dos alunos vem da escola católica, mas nos últimos tempos houve um aumento gradual das escolas públicas; por exemplo, no ano lectivo 2006/07 metade dos alunos do 10.º ano veio da escola pública. Mas, gostaríamos que os nossos parceiros da escola católica até ao 9.º ano tivessesm maior peso nos nossos alunos; esperamos que dessas escolas venham um apoio e uma valorização junto de pais para que possam escolher a APEL”, disse ao Jornal da Madeira o director pedagógico da APEL, Marco Gomes. Neste momento, até finais de Julho, decorrem as matrículas; e até dia 18 deste mês os exames da 2.ª fase. Para o director desta Escola, Pe. David Quintal, este tempo de matrículas é um momento para se repensar o lugar da escola católica no contexto da” liberdade de escolha”. “A liberdade de ensino não é a última razão de ser. É um meio. É uma condição para construir a escola que queremos. Os pais, no exercício da sua liberdade, escolhem a escola católica para os filhos. Porquê? Primeiro pelos serviços, seriedade de ensino e condições de trabalho que oferecem”, entre muitos outros aspectos Actualmente, a APEL tem 450 alunos, nos 10.º 11.º e 12.º anos; além de um grupo de cerca de 100 alunos nos cursos de equivalência e formação profissional. Para o próximo futuro “há hipóteses de se proprocionar também a formação superior, de parceria com algumas universidades. Estamos a estudar esta possibilidade de acordo com nova legislação e o processo de Bolonha. É muito provável que a APEL venha a apresentar algumas propostas neste sentido, que não apenas o ensino secundário, e penso que isso surgirá a breve trecho”, adiantou ainda Marco Gomes, director pedagógico da APEL.