Escalada de violência no Médio Oriente preocupa a Pax Christi

A Pax Christi Portugal está “muito preocupada com a escalada de violência no Médio Oriente” – disse à Agência ECCLESIA Luisa França, membro deste movimento. Depois de Bento XVI voltar a manifestar a sua preocupação perante o agravamento da situação no Médio Oriente e convocar para o próximo Domingo, 23 de Julho, uma jornada especial de oração e penitência pela paz, Luisa França realça que as “situações extremistas naquela região não levam a lado nenhum”. Aqueles povos ainda “não perceberam quer têm de viver em conjunto” e a linha de pacificação a mais lógica. O Papa segue com “grande preocupação o destino de todas as populações interessadas”, e convida “todos os pastores e fiéis das Igrejas locais, bem como os crentes de todo o mundo, a implorar a Deus o dom precioso da paz”. Luisa França acrescenta até ao momento ainda “não marcámos nada” mas “terá quer haver uma conciliação entre os movimentos”. Perante os casos relatados pela Comunicação Social, este membro da Pax Christi sublinha que a situação “é escaldante” visto que “há ligações com o Irão e o aumento do armamento nuclear”. Como apaziguar a violência? “Só através do diálogo e da oração” porque “estamos perante os grupos extremistas” (Hamas e Hezbollah). No Médio Oriente “temos pessoas que pretendem a paz” por isso a questão “do desarmamento é deveras importante” – frisou Luisa França. Neste momento quando as pessoas se “sentem tão impotentes” é fundamental “esta convocação de Bento XVI”. Em particular, Bento XVI faz votos de que a anunciada jornada de oração consiga “o imediato cesar-fogo entre as partes, permitindo, quanto antes, a instalação de corredores humanitários, de forma a poder levar ajuda às populações em sofrimento”.

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