A estruturação de equipas arciprestais de catequese em toda a Diocese e a criação de uma base de dados bem organizada dos catequistas de Braga são duas prioridades da catequese diocesana para os próximos tempos. Estas são duas das conclusões do Curso Geral de Catequese que reuniu em Braga 52 participantes de 4 a 8 de Agosto. Segundo o coordenador cessante do Departamento Arquidiocesano da Catequese, Pe. Manuel Azevedo Oliveira, estas prioridades são também dois desafios que se colocam ao seu sucessor, padre Luís Miguel Rodrigues, que deverá começar a exercer as novas funções na Assembleia Diocesana de Catequistas, que se realiza a 13 de Setembro, subordinada ao tema “Relação entre catequese e família”. O responsável, que coordenou o Departamento durante 31 anos, entende que as equipas arciprestais proporcionam uma «maior facilidade para a formação de catequistas, nos momentos em que eles mais precisam dela, ou seja, no início de cada ano». O Pe. Azevedo Oliveira não soube precisar o número de catequistas que existem na Diocese. «Uma necessidade que temos é uma base de dados organizada», disse. Mas, para se ter uma ideia, o coordenador do Departamento Arquidiocesano da Catequese afirma que, por ano, se vendem entre 80 a 90 mil catecismos e que cada catequista terá dez a 12 crianças. Durante os cinco dias do Curso Geral foram abordadas a primeira parte do Credo e a psicologia da criança e do adolescente na catequese. Os participantes eram catequistas com o Curso de Iniciação e prática de catequese. Falando ao Diário do Minho em relação à formação O cónego Manuel Azevedo Oliveira disse que «a formação tem vindo a fazer-se progressivamente, mas este é um trabalho que tem que ser retomado continuamente. São poucos os catequistas fixos e há uma idade em que os catequistas entram e saem, tal como acontece com todos os movimentos de juventude.” O coordenador do Departamento Arquidiocesano da Catequese explicou que, nas suas paróquias, os catequistas assim formados «podem organizar a catequese, estar atentos às necessidades dos outros catequistas e estar mais seguros no trabalho que fazem, porque compreendem melhor a mensagem e os destinatários com quem trabalham». O Curso Geral de Catequese «está estruturado para se completar em dois anos sucessivos – cinco dias por ano – ou para se fazer ao longo de um ano apostólico, com duas comunicações por semana, que podem acontecer num encontro só», acrescentou.
