Epifania: Bispo de Viseu afirma que são necessários «cuidadores à maneira de Jesus que servem a vida humana»

«O Natal e um Novo Ano feliz é uma manifestação do amor de Deus para a universalidade dos povos» – D. António Luciano

Viseu, 07 jan 2021 (Ecclesia) – O bispo de Viseu disse que são necessários “cuidadores da pessoa humana com alma e compaixão” na homilia da Missa da solenidade da Epifania, o “Dia de Reis”, onde destacou o exemplo dos magos que foram “adorar o Senhor”.

“Precisamos de muitos cuidadores à maneira de Jesus que servem a vida humana e defendem os pobres, os doentes, as crianças, os jovens, os doentes, os reclusos, os marginalizados, os refugiados, os estrangeiros, os imigrantes, as vítimas do Covid-19, os frágeis e os vulneráveis”, explicou D. António Luciano.

O responsável católico indicou que hoje há “necessidade de encontrar a luz para iluminar a vida” e de encontrar Jesus “no meio das dificuldades provocadas pela globalização, pela pandemia”, junto dos idosos, doentes, infetados, cuidadores, famílias, crianças, jovens, evangelizadores, e discípulos missionários iluminados”.

Precisamos de cuidadores da pessoa humana com alma e compaixão”.

 

O bispo de Viseu referiu que o cristão precisa de “encontrar Jesus na Palavra, na Eucaristia, nos Sacramentos, na caridade, na compaixão”, no cuidado de todos e “especialmente dos pobres, dos frágeis e vulneráveis à maneira de Jesus”.

“Quando fizermos isto estamos a adorar o Senhor, como fizeram os Magos, e depois a cuidar com disponibilidade e alegria do nosso próximo. Quando adoramos Jesus, o Senhor abençoa-nos e faz-nos diferentes, pessoas novas e mais felizes”, acrescentou, assinalando que os Magos são “o sinal do homem em busca e em diálogo”.

D. António Luciano indicou que Deus “comunica-se a quem o procura e escuta no amor, na disponibilidade, na fraternidade, na proximidade, no cuidado”, e no serviço de anunciar a luz, que simboliza a Estrela de Belém.

“Não podemos viver sem acolhimento, sem escuta, sem hospitalidade, sem partilhar, sem criar relações fraternas, sem cuidar do outro num mundo sem fronteiras. O Natal e um Novo Ano feliz é uma manifestação do amor de Deus para a universalidade dos povos, mas também o meu amor e a minha alegria e esperança para com todos”, desenvolveu na homilia, publicada no sítio online da Diocese de Viseu.

Nesta solenidade celebrou-se também o Dia da Infância Missionária e o bispo de Viseu salientou que “muitas crianças” ainda não conhecem Jesus, não frequentam a catequese, “ainda não receberam o sacramento do Batismo” e são “um desafio para a missão da Igreja, a evangelização e a catequese”.

Os desafios da nova Evangelização são para todos os batizados. Todos somos chamados a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, como luz ao mundo de hoje. Renovemos hoje o nosso compromisso de evangelizadores da família”, realçou.

A Epifania, palavra de origem grega que significa ‘brilho’ ou ‘manifestação’, celebra-se sempre a 6 de janeiro nos países em que é feriado civil; nos outros países, assinala-se no segundo domingo depois do Natal, como aconteceu em Portugal, este ano a 3 de janeiro.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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